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Lívia Andrade inclui o candomblé em sua defesa em ação imobiliária

Após ser acusada por um parente de usar um imóvel herdado para fins pessoais sem compensar os demais herdeiros, Lívia Andrade viu a situação se desdobrar em novos capítulos judiciais. De acordo com a colunista Fábia Oliveira, a artista, por sua vez, apresentou sua defesa no caso.

Inicialmente, Lívia Andrade negou veementemente as alegações feitas por Hélio Eduardo de Andrade, autor da ação, argumentando que são completamente falsas. Segundo ela, não ocupa de forma alguma o imóvel em questão, objeto da disputa judicial.

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Além disso, Lívia Andrade ressaltou que os registros de consumo de energia elétrica comprovam que o imóvel em questão está desocupado. Como poderia ela residir em um lugar sem energia elétrica sendo utilizada? Ela esclareceu que paga apenas uma taxa administrativa mínima, conforme exigido.

E há mais! Lívia também mencionou que, apesar de Hélio ter sido o inventariante extrajudicial no processo, é ela quem suporta todas as despesas relacionadas ao imóvel em questão. Isso inclui impostos como o IPTU, manutenção de jardim, substituição de lâmpadas e outros custos relacionados.

Lívia Andrade lembrou ainda que, em 2014, o imóvel sofreu um incêndio e foi ela quem desembolsou R$ 80 mil para repará-lo. Além disso, ela argumentou que Hélio afirma representar os “demais herdeiros”, o que seria falso, já que ele estaria buscando apenas seus próprios interesses, e não os dos outros herdeiros. Segundo a apresentadora, ele próprio possui bens guardados no referido imóvel.

Para dar continuidade à história, Hélio Eduardo de Andrade teria sugerido um suposto valor que poderia ser obtido com o aluguel do imóvel. No entanto, Lívia afirmou que o local não está em condições adequadas para ser alugado. O que ele estaria realmente buscando, de acordo com Lívia, seria uma maneira de “extorquir” ainda mais dinheiro dela.

A estrela do programa Domingão com Huck também apresentou várias fotos do estado lamentável do imóvel nos documentos judiciais. O teto está completamente danificado, com furos por toda parte. As paredes estão descascadas, o chão está sujo e as cercas estão em um estado de deterioração avançado. Lentamente, parece que quem está tentando manter o imóvel em condições seria Lívia, embora ela argumente que não tem essa responsabilidade.

E para aqueles que esperavam que Hélio Eduardo de Andrade aceitasse a defesa de Lívia, estão enganados. Ele rebateu as alegações, argumentando que o local é usado pela apresentadora como um “terreiro” religioso. Afirmou que lá estão presentes imagens de entidades religiosas e que somente ela tem acesso às chaves do imóvel.

O autor destacou a religião da família como ponto central de sua narrativa, insistindo que o espaço é utilizado por Lívia Andrade para práticas religiosas. Ele afirmou nunca ter tentado se aproveitar da situação do imóvel ou da controvérsia envolvendo-o.

Ao longo de 17 páginas, ele busca veementemente refutar todos os fatos apresentados por Lívia.

Essa é uma história polêmica e complexa, envolvendo dois pontos extremamente delicados: disputa familiar e questões religiosas. Como não fazemos parte do sistema judiciário, resta-nos apenas acompanhar essa intensa discussão.

Marcos Amaral

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