Após meses desde o fatídico acidente em que atropelou o ator Kayky Brito, o motorista Diones Coelho revela enfrentar dificuldades relacionadas ao seu trabalho. Em entrevista à jornalista Fábia Oliveira, ele conta que pretende processar a empresa de transportes 99 e expõe que sua relação com a plataforma não ficou das melhores após o incidente.
Segundo Diones, logo após o acidente, ele foi bloqueado indevidamente pela plataforma. É importante ressaltar que, na ocasião do atropelamento, o motorista estava realizando uma corrida pela Uber.
Após quatro dias, a 99 reativou o perfil de Diones e prometeu fazer um acordo para compensar os dias em que ele não pôde trabalhar devido ao bloqueio. No entanto, o acordo nunca se concretizou.
“Estamos em um total descaso. Por isso vou entrar com um processo contra eles. O que fizeram e estão fazendo é muito injusto”, declara o motorista.
Diones relata que a empresa o bloqueou até 2026 e só desbloqueou seu perfil depois de quatro dias, quando usuários foram à página da plataforma exigindo seu desbloqueio.
Além disso, a 99 prometeu fazer um acordo para compensar os dias em que ele ficou parado devido ao bloqueio indevido. Contudo, até hoje isso não foi cumprido, conforme relatado à coluna.
O motorista ainda revela que foi proposto a ele assinar um termo de confidencialidade.
“Meu advogado entrou em contato com eles e eles falaram que queriam que eu assinasse um termo de confidencialidade. E não sei o porquê que eles querem que eu assine esse termo. Então, eu não assinei e eu vou tocar isso pra frente. Vou colocar na Justiça para poder reaver meus direitos. A corrida nem era por eles, era pela Uber, que me desbloqueou no dia seguinte por ver que a tratativa do processo estava correndo ao meu favor”, afirma Diones.
Sobre o processo, ele explica: “Minha expectativa com o processo é que eles paguem pelo erro que cometeram. Meu advogado já está entrando com a ação contra eles por danos morais por esse erro, depois prometeram algo que não cumpriram, agora estão exigindo termo de confidencialidade… É para ver que eles não podem ficar impunes e repararem o erro que cometeram”.