A Justiça do Rio de Janeiro considerou improcedente uma ação movida por Priscilla Reis Coelhos de reconhecimento da união estável vivida por ela, Ronaldinho Gaúcho e Beatriz Alves Moraes de Souza durante seis anos. Embora os três tenham “se casado”, os pedidos de Priscilla foram negados em primieira instância em decisão da última terça-feira (25).
O juiz Milton Delgado Soares, da 1ª Vara de Família do Fórum Regional da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, foi quem negou o pedido por julgar que as provas para configuração de uma união estável não cumprem os requisitos. Uma informação que pesou foi a de que o ex-jogador do Atlético e Seleção Brasileira realizava muitas festas e mantinha relacionamento com diversas mulheres.
Em 2018, no entanto, o ex-jogador teria realizado uma festa para comemorar a união com Priscilla e Beatriz de forma informal. Isso porque, o Código Penal brasileiro não permite uma união entre três pessoas ou mais.
Ainda assim, a Justiça também foi contrária ao pedido de partilha dos bens. Segundo informaçãos do UOL, o advogado de Priscilla, Alberto Medrado irá recorrer.
“Nós temos lá álbum de família com ela viajando com ele. México, Estados Unidos, Espanha, Itália, França, Dubai, Japão. Está tudo lá, ao longo de seis anos de relação. Passagem área de tudo quanto é ordem, depoimento de quatro testemunhas, mensagens de tudo quanto é jeito, testemunhas com propriedade para falar, porque conviviam com o casal. E o juiz restringe a fundamentação dele em meia página. Então, realmente, ele foi muito raso, não apreciou as provas do processo. Então, não nos resta outra alternativa a não ser recorrer”, disse Meldrado.
A ação estava sendo movida desde 2019 e agora, Priscilla terá que arcar com os custos do processo e honorários advocatícios. Desde o início, Ronaldinho Gaúcho nega a versão da ex e é defendido pelo advogado Sérgio Queiroz.