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Simone Mendes vendem mansão de R$10 mi para ladrões e explica o motivo

Segundo a Polícia Federal (PE) um grupo de ladrões russos se uniram com alguns brasileiros, para lavagem de dinheiro de crimes cometidos no exterior, através do uso de criptomoedas. 

O grupo que ostentava uma vida de alto luxo, vivia em uma mansão avaliada em R$10 milhões, a casa que fica em um condomínio fechado em Fortaleza (CE) já pertenceu à cantora sertaneja Simone Mendes. Com os criminosos, alvos da Operação Brianski,foram apreendidos US$223.944 (equivalente a pouco mais de R$1 milhão na cotação atual), R$55 mil, além de relógios de luxo e celulares.

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Na operação a PF cumpriu dez mandados de busca e apreensão, sendo seis em Florianópolis (SC), dois em Goiânia (GO) e outros dois em Eusébio (CE). Foram adotadas várias medidas em relação aos quatro principais investigados, tais como monitoramento eletrônico, proibição de sair do país e restrição nas transações envolvendo criptoativos. Também existem bloqueios de contas bancárias vinculadas a outras 25 pessoas, físicas e jurídicas, além de contas em exchanges, visando ao sequestro de valores em moeda nacional e de criptoativos.

Equipe de Simone Mendes explica

“A RSS Produções artísticas e entretenimento, escritório responsável pelo gerenciamento de carreira da artista Simone Mendes, vem a público esclarecer que a venda do imóvel da artista, em Fortaleza, ocorreu de forma regular e dentro da legislação brasileira. A operação de venda fora intermediada por uma imobiliária local, jamais tendo a artista e seu marido qualquer contato pessoal e/ou presencial com os compradores.”

Início das investigações 

Cidadãos russos fixaram moradia em Florianópolis, dando início às investigações de que o grupo estava usufruindo dos recursos provenientes dos supostos crimes praticados em seu país de origem, os policiais apuraram que os principais investigados, já haviam sido condenados na Rússia, por crimes que se assemelham a fraude e tentaiva de roubo.

Os suspeitos incorporaram-se aos corpos societários de empresas e começaram a adquirir propriedades móveis e imóveis, alguns mediante substanciais pagamentos em dinheiro.

A Polícia Federal descobriu que a lavagem de capitais foi operacionalizada por brasileiros, utilizando empresas no estado de Goiás. As movimentações financeiras realizadas pelos investigados e pela intermediadora brasileira tinham origem em transações de criptomoedas.

“É um processo complexo de lavagem de dinheiro. Transformaram [os criptoativos] em moeda nacional por meio de uma corretagem e faziam depósito em contas vinculadas aos alvos e empresas ou adquiriam imóveis e bens móveis de luxo, seja pagamento em espécie e fragmentação de pagamentos, por pequenas parcelas”, explicou o delegado da PF Cleo Matusiak Mazzotti.

O esquema convertia as criptomoedas em moeda nacional para que posteriormente fossem transferidas para as contas dos investigados estrangeiros no Brasil, de familiares e de suas empresas. Posteriormente realizavam a compra de imóveis de alto padrão e automóveis de luxo. 

O crime investigado é o de lavagem de dinheiro, que prevê pena de até 10 anos de reclusão e multa

Fhilipe pelajjio

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