Esportes

Atletas Olímpicos fazem uma grana extra no OnlyFans

Em busca de estabilidade financeira, muitos atletas olímpicos de alto nível estão recorrendo ao OnlyFans, uma plataforma de conteúdo adulto, para complementar seus rendimentos. Entre eles está Jack Laugher, que competirá em Paris nos saltos ornamentais. Laugher causou alvoroço ao anunciar sua adesão à plataforma, onde cobra cerca de R$56 por assinatura mensal.

A decisão de Jack Laugher

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“Obviamente, eu tenho o que as pessoas querem”, declarou Laugher, de 29 anos, ao “Telegraph”. “Vou lucrar com isso com prazer. Sou um pouco atarefado e quero um pouco mais de dinheiro se puder.” Laugher explicou que os ganhos com o esporte, mesmo estando entre os melhores do mundo, são relativamente modestos: cerca de 28 mil libras (aproximadamente R$ 200 mil) por ano. Ele não revelou quanto ganha com sua conta no OnlyFans, mas mencionou que o site ajuda significativamente na complementação de sua renda. Sua página, embora não apresente nudez frontal completa, oferece aos assinantes a oportunidade de conversar diretamente com ele.

Outros atletas adotando a plataforma

Jack Laugher não está sozinho. Seus companheiros de equipe Noah Williams, de 24 anos, Daniel Goodfellow, de 27, e Matty Lee, de 26, também aderiram ao OnlyFans. Matty Lee, que cobra R$ 110 por mês, esclareceu em sua página: “Lembre-se de que sou um saltador da Equipe GB (Grã-Bretanha), não uma estrela pornô”, indicando que seu conteúdo, embora provocante, não inclui nu frontal completo.

O apelo dos corpos atléticos

Os corpos esculturais dos atletas, esculpidos pelo treinamento intenso, são um passaporte fácil para o sucesso em plataformas adultas. O remador neozelandês Robbie Manson, por exemplo, criou uma conta no OnlyFans para compartilhar “conteúdo exclusivo que explora os limites com bom gosto, incluindo retratos artísticos de nudez”.

Para alguns, o trabalho erótico no OnlyFans tem sido uma tábua de salvação após a aposentadoria. Elise Christie, ex-patinadora de velocidade britânica que competiu em três Jogos Olímpicos de Inverno, afirmou que sua conta na plataforma “salvou sua vida” após se aposentar há três anos. “Eu deixei de ser alguém que ganhava medalhas sob um sistema para não ter absolutamente nada e ser simplesmente abandonado e deixado para entender a vida”, disse ela ao “Telegraph”.

Marcos Amaral

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