Foto: Reprodução/CBF
A CBF revelou os diálogos entre o árbitro de campo Ramon Abatti Abel e o árbitro de vídeo Rodrigo D’Alonso Ferreira durante a análise do lance. No entendimento do VAR, Ótavio, do Atlético-MG, derrubou Pulgar acidentalmente enquanto ambos buscavam a bola, sem cometer infração.
“Não impacta, os dois estão buscando a bola, (Pulgar) escorrega. Pode ir, os dois escorregam,” afirmou Abel. Ferreira concordou, dizendo: “O pé enrosca na disputa dos dois na bola, não puxa. O defensor está no movimento normal da corrida, não há infração. Defensor desequilibra. Pode seguir, Ramon, tudo limpo.”
Após o jogo, o gerente de futebol do Flamengo, Luiz Carlos, criticou a arbitragem. Ele afirmou que o time foi prejudicado pela marcação do pênalti convertido por Hulk e pela não marcação de uma possível penalidade em Pulgar. “No nosso entendimento não foi pênalti do Allan. Nosso atleta toca primeiro a bola. No ato continuo do movimento, ele tem o contato com o adversário. Quero entender o critério do VAR para a não marcação do pênalti do Erick. Não existe contato do adversário na bola. Nosso atleta toma rasteira, cai e o VAR não chama,” declarou Luiz Carlos.
O técnico Tite também expressou sua insatisfação com a arbitragem durante a coletiva de imprensa. “O lance no Erick. O Rodrigo Alonso, do VAR, que dá o pênalti que o Allan toca na bola e não dá o pênalti no que o cara toda direto no pé do Pulgar. Eu não consigo entender. Qual é o critério? Por que um sim e o outro não? Por favor, só usem o mesmo critério,” desabafou Tite.
Apesar da polêmica, o Flamengo venceu o Atlético-MG por 4 a 2 na Arena MRV, mantendo-se na liderança do Campeonato Brasileiro. O próximo jogo do time será contra o Cuiabá, no sábado, às 20h (de Brasília), no Maracanã.
