Esportes

Cruzeiro é condenado a pagar R$ 33 milhões e pode perder mais R$ 330 mi

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais decidiu que o Cruzeiro terá que desembolsar a quantia de R$ 33 milhões para um grupo de empresários em decorrência da negociação do zagueiro Dedé, ocorrida em 2013.

A ação movida pelos agentes do ex-jogador celeste resultou em uma condenação inicial de R$ 18 milhões, mas com a correção monetária o valor final aumentou significativamente.

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A disputa judicial teve início este ano e foi movida pela DIS, GT Sports Assessoria Esportiva, EAS Agência de Atletas e pelo empresário Marcos Vinícius Secundino.

Cruzeiro pode perder mais R$ 330 milhões

É importante ressaltar que esse mesmo grupo já havia requerido uma indenização de R$ 330 milhões ao Cruzeiro anteriormente e agora pretende recorrer para obter um valor ainda maior.

Vale destacar que o processo movido pelos empresários não está diretamente relacionado ao ex-jogador Dedé, mas sim à aquisição dos direitos econômicos do atleta pelos agentes. Na época da negociação, o Cruzeiro desembolsou R$ 7,75 milhões ao Vasco da Gama, estabelecendo que 97% dos direitos econômicos pertenceriam ao grupo DIS e os outros 3% ao Vila Rio, clube das divisões inferiores do Rio de Janeiro.

Posteriormente, houve uma nova divisão dos direitos econômicos de Dedé, com a DIS ficando com 51,91%, a GT Sports com 6,5%, Marcos Vinícius Secundino com 30,5% e Giscard Salton, sócio da EAS, com 11,09%. Caso houvesse uma rescisão contratual antes do término do vínculo, o Cruzeiro seria obrigado a pagar uma multa rescisória no valor de R$ 330 milhões, quantia que agora está sendo cobrada pelos empresários.

Fhilipe pelajjio

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