O Cruzeiro viveu um grande boom no final do ano passado, quando os torcedores ficaram animados com a volta do time do coração para a série A, depois de longos anos rebaixados e crises financeiras sem fim.
A coisa começou a melhorar e a esperança reacendeu no coração da torcida. Tanto que cresceram, e muito, no número de sócios torcedores.
Com tíquete médio de R$ 40, o diretor de negócios do Cruzeiro, Lênin Franco, disse ao podcast Superesportes Entrevista que com 70 mil sócio o time teria renda de R$ 30 milhões por ano, o que iria aliviar o caixa do time.
Só que de lá pra cá já foram mais de 10 mil cancelamentos no sócio torcedor celeste.
Fazendo uma conta simples, R$ 30 milhões por ano representariam R$ 2,5 milhões por mês. Com menos 10 mil sócios, o Cruzeiro está deixando de receber R$ 400 mil todos os meses. Isso seria o bastante para contratar um reforço de peso, por exemplo.
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Nas redes sociais as maiores críticas são sobre uma inação de Ronaldo, que está vendo os sócios fugirem e não toma nenhuma atitude para reverter: “O Cruzeiro perdendo 10 mil sócios torcedores e Ronaldo não reage”, disse um comentário.
Durante o relançamento do Raposão, não ouvir a torcida foi dos argumentos citados pelos manifestantes contrários. O sentimento é que há um distanciamento entre gestores e torcida.