No cenário atual, plataformas de conteúdo como OnlyFans têm se tornado uma oportunidade significativa para atletas gerarem renda. Este fenômeno vem crescendo rapidamente, permitindo que muitas esportistas ganhem mais por meio desse formato do que em suas respectivas carreiras esportivas. Assim, OnlyFans tem se mostrado um divisor de águas na vida financeira e profissional de algumas atletas.
Com a possibilidade de vender imagens eróticas ou altamente sexuais mediante uma assinatura regular, várias atletas descobriram um meio alternativo de renda. Esta nova fonte não apenas oferece uma quantia substancial de dinheiro, mas também, em alguns casos, se torna prioritária em comparação com suas carreiras esportivas.
Vamos explorar como algumas estrelas esportivas femininas estão se beneficiando desta plataforma.
Paige VanZant, ex-lutadora de MMA no UFC, é um exemplo claro de como OnlyFans pode transformar a carreira de uma atleta. Após ser liberada da organização em 2020, VanZant percebeu que seus ganhos na plataforma superavam significativamente o que recebia como lutadora. Com uma assinatura mensal, ela proporciona aos seus seguidores fotos glamourosas e um vislumbre de seus treinos. A ex-atleta compartilhou que ganhou mais em 24 horas no OnlyFans do que em toda a sua carreira de lutas.
Ela cobra dos fãs um valor de US$ 9,99 (R$ 61,85) por mês para acesso ao conteúdo.
Renee Gracie, antiga estrela do automobilismo australiano, também encontrou sucesso na plataforma. Depois de deixar o esporte, onde teve ganhos inferiores, Gracie acumulou pouco mais de 6 milhões de dólares (R$ 37,1 milhões), mostrando-se satisfeita com sua decisão.
Lisa Buckwitz, estrela alemã do bobsleigh, igualmente se uniu à OnlyFans recentemente. Mesmo sem postar conteúdo nu, ela vê a plataforma como uma chance de conectar-se com fãs e compartilhar detalhes de sua preparação competitiva.
Alysha Newman, uma estrela canadense do salto com vara, e Ebanie Bridges, conhecida como The Blonde Bomber no boxe, estão entre aquelas que encontraram uma fonte adicional de renda significativa na criação de conteúdo. Ambas utilizam a plataforma para oferecer mais do que apenas imagens – Newman chegou a viralizar durante as Olimpíadas quando seu canal caiu por conta de um afluxo massivo de novos assinantes.
Newman cobra dos fãs um valor de US$ 12,99 (R$ 80,43) por mês para acesso ao conteúdo.
Madalena Wright, jogadora de futebol inglesa, cobra US$ 29,99 (R$ 185,69) por mês pelo acesso. No ano passado, ela diz ter recebido US$ 659.000 (R$ 4 milhões).
A lutadora Pérola Gonzalez ganha US$ 648.000 por ano.
A medalhista olímpica Liz Cambage ganha US$ 1,6 milhão (R$ 9,9 milhões) por ano na plataforma com o valor cobrado de US$ 12,99 (R$ 80,43) por mês.
A entrada de esportistas no OnlyFans levanta questões sobre o impacto que esse movimento pode ter em suas carreiras atléticas. Muitas delas conseguem uma fonte de renda estável e substancial, mas também enfrentam o desafio de manter a relevância em suas modalidades esportivas. Madelene Wright, por exemplo, foi dispensada de um clube de futebol inglês antes de se dedicar totalmente ao OnlyFans, onde encontrou uma base de fãs considerável.
A questão que emerge é se o OnlyFans está se tornando uma alternativa viável ou simplesmente uma segunda fonte de renda para as atletas. Para algumas, como Liz Cambage, a plataforma representa um escape das restrições financeiras dos esportes tradicionais, oferecendo autonomia e maior remuneração. Contudo, os debates persistem sobre as implicações dessa mudança para as carreiras atléticas e a percepção pública das mulheres que escolhem esse caminho.
Com o crescimento da base de usuários e as oportunidades financeiras que OnlyFans oferece, é provável que vejamos mais atletas femininas explorando essa avenida. Embora seja uma decisão pessoal, é inegável que essa plataforma proporciona uma maneira de equilibrar ambições esportivas com a independência financeira em um cenário cada vez mais digital.