O Cruzeiro anunciou na manhã desta segunda-feira (27) a demissão do técnico Fernando Diniz. Após pressão desde o fim do ano passado e por conta dos resultados ruins, o ex-treinador da Seleção Brasileira foi demitido. A expectativa é que Renato Gaúcho assuma o comando do clube.
Diniz foi então mais uma vítima do que tem sido a rotina de ser treinador do Cruzeiro nos últimos anos. Desde que Mano Menezes deixou o cargo em 2019, apenas um técnico conseguiu ficar mais do que cinco meses no cargo.
O feito foi do uruguaio Paulo Pezzolano, que ficou pouco mais de um ano no clube. Ele assumiu em janeiro de 2022 e saiu em março de 2023. Com 38 vitórias, 13 empates e 17 derrotas, ele deixou o clube com 62,25% de aproveitamento.
Desde a saída de Mano Menezes, o Cruzeiro teve 15 técnicos diferentes, sem contar as cinco vezes que um interino assumiu o cargo. Quem chegou mais perto de bater ao menos seis meses no clube, além de Pezzolano, foi Enderson Moreira, que ficou 174 dias no clube.
No período, além dos citados Pezzolano, Enderson e Diniz, o clube teve como técnico Rogério Ceni, Abel Braga, Adilson Batista, Ney Franco, Felipão, Felipe Conceição, Mozart, Luxemburgo, Pepa, Seabra, Zé Ricardo e Nicolás Larcamón.
Dos citados, somente Pezzolano e Fernando Seabra venceram mais que nove jogos. Demitido hoje, Diniz deixa o comando com apenas 35% de aproveitamento, muito perto das piores campanhas do período, de Mozart (33%), Ney Franco (33%) e Rogério Ceni (33%).