Gustavo Aleixo/Cruzeiro
O Cruzeiro decidiu processar duas empresas contratadas para realizar obras na Toca da Raposa alegando má execução do serviço e quebra do acordo de confidencialidade por parte de uma delas, que teria vazado filmagens para a imprensa.
O caso foi revelado pelo ge nesta quarta. Mas a empresa Via Engenharia reagiu e também está processando o clube por quebra contratual e ingressou no Tribunal de Justiça de Minas Gerais com uma ação de mais de R$ 3 milhões.
Alega que não entregou todo o contratado porque ainda estava no prazo de execução e que pelo menos 90% das obras estavam concluídas.
“Para a entrega final da obra, a Exequente teria, inicialmente, o prazo até o dia 11 de fevereiro de 2023 – diga-se, inicialmente pois, diversos foram os aditivos realizados de maneira informal, aumentando, exponencialmente, alguns itens e, consequentemente, o cronograma e valor global da obra. Logo, malgrado executando a tempo e modo os serviços que estavam em fase final de conclusão, com mais de 90% (noventa por cento) já executado”, alega.
Desde o dia 16 de janeiro o Cruzeiro teria impedido a empresa de continuar a prestar os serviços contratados.
O processo acusa a Raposa de manter uma cultura corrupta: “Tudo leva a crer que, data maxima venia, a política de corrupção, da facilidade, do enriquecimento sem causa, desvelada outrora segue enraizada na cultura da entidade”.
Para a Via Engenharia, o real objetivo do clube seria não pagar pelas obras: “Por mais que se tente separar CNPJs e “pregar o novo Cruzeiro”, o que se observa é que o “caos” se mantém! Diversas foram as tentativas de contato (e-mail, carta registrada, ligações . . .), mas o Executado mostrou que, de fato, o interesse é se eximir de pagar pelos serviços que foram prestados, tanto é que se recusou a receber notificação extrajudicial enviada pelos correios”.
