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Na noite deste domingo (4), o programa Fantástico revelou mensagens trocadas entre Dimas Cândido de Oliveira Filho, jogador sub-20 do Corinthians, e Livia Gabriele da Silva Matos, de 19 anos, que faleceu durante um encontro sexual na última terça-feira (30).
Antes do encontro, os dois conversaram pelo WhatsApp e o jogador deixou claro que não faria sexo sem camisinha. Livia concordou e afirmou que também não teria relações sem proteção.
Em uma das mensagens, Livia perguntou se poderia ir até o apartamento do atleta imediatamente ou se deveria esperar. Dimas respondeu que ela poderia ir daqui a pouco. Ela confirmou sua chegada às 18h06 do dia 30, escrevendo “Estou chegando, amor”.
Em depoimento à polícia, Dimas afirmou que não fez uso de drogas ou álcool durante o encontro com a estudante.
Ele relatou que após a primeira relação sexual, eles descansaram, conversaram um pouco e tiveram uma segunda relação, momento em que Livia parou de responder por ter desmaiado.
Segundo Dimas, o atendente do SAMU orientou-o a colocar Livia de barriga para cima para conseguir massagear o peito dela. Foi nesse momento que ele percebeu que ela estava sangrando nas partes íntimas.
O advogado do atleta, Tiago Lenoir, afirmou ao Fantástico que Dimas não tem a intenção de fugir das investigações e reforçou que ele não é culpado pela morte de Livia. Lenoir ressaltou que Dimas permaneceu em uma chamada com o SAMU por mais de 20 minutos e continuou prestando auxílio quando a equipe de socorro chegou ao local. A polícia, ao comparecer no local, não identificou indícios de crime.
Por outro lado, o advogado da família de Livia, Alfredo Porcer, rebateu a defesa de Dimas, sugerindo que o jogador não está dizendo a verdade. Ele questionou a veracidade do relato de Dimas, afirmando que “ninguém morre repentinamente” e que houve sangramento e dor intensa.
A causa da morte, segundo o atestado de óbito de Livia Gabriele obtido pelo Fantástico, foi registrada como ruptura de fundo de saco de Douglas com extensão à parede vaginal esquerda. Albertina Duarte, médica ginecologista, explicou que o fundo de saco de Douglas é uma membrana no fundo da vagina e que esse tipo de ruptura é mais comum do que se imagina.
As investigações sobre o caso continuam para esclarecer as circunstâncias da morte de Livia Gabriele da Silva Matos durante o encontro com Dimas Cândido de Oliveira Filho.
