Esportes

Flamengo quer SAF diferente da do Atlético por medo

O Flamengo pode estar interessado em adotar o mesmo sistema de SAF (Sociedade Anônima do Futebol), adotado pelo Bayern de Munique. Já em vigor em outros times como Botafogo, Vasco, Cruzeiro e Bahia, o clube carioca deseja implementar uma inovação, no entanto, sem perder sua identidade.

Segundo o G1, o Flamengo estaria pensando em vender apenas uma parte minoritária de suas ações, assim como fez o time alemão. Na intenção de ter o apoio de empresas em sua gestão, o Bayern disponibilizou 25% das ações para parceiros de muitos anos: Audi, Adidas e Allianz. Cada uma obteve apenas 8,33% para que os valores do clube fossem mantidos.

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A SAF seria bem diferente da do Atlético e do Cruzeiro.

No futebol brasileiro, tem acontecido uma grande entrada de investidores, mas que nem sempre agradam a torcida. O Vasco, por exemplo, tem recebido capital norte-americano e ainda assim, os resultados dentro de campo decepcionam. Embora haja algumas vantagens, o Flamengo está tomando cuidado nessa adesão para que consiga manter os aspectos históricos e culturais do time, sem deixar o lado empresarial falar mais alto.

A principal intenção é uma sustentatibilidade no setor financeiro a longo prazo. Isso porque, com uma melhor gestão das finanças, sendo controlada por um grupo empresarial, o controle de gastos e lucros pode render bons frutos ao clube.

No caso do Cruzeiro, por exemplo, o time mineiro já viu uma grande redução de gastos no primeiro ano em que Ronaldo passou ser gestor. Com a adoção de um modelo SAF, a implementação de um sistema financeiro gerido por profissionais do ramo ajuda a melhorar a infraestrutura do clube, bem como a contratação de jogadores mais valiosos. No entanto, quanto maior o clube e sua torcida, maior a precaução em relação a manter sua imagem e identificação perpetuada desde a fundação.

Mariana Valbão

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