O nadador mineiro Gabriel Araújo, conhecido carinhosamente como Gabrielzinho, continua a fazer história. Aos 22 anos, o atleta venceu mais uma prova nesta segunda-feira, 2 de setembro de 2024, durante os Jogos Paralímpicos, operando um feito memorável nos 200m livre, classe S2 (limitações físico-motoras). Ele não só conquistou a medalha de ouro como também quebrou o recorde das Américas com o tempo de 3min58s92.
Em uma vitória emocionante, Gabrielzinho superou o russo Vladimir Danilenko, que competiu sob a bandeira de Atletas de Países Neutros e ficou com a prata, marcando 4min14s16. O chileno Alberto Caroly Abarza Diaz completou o pódio com o tempo de 4min22s18. Com essa vitória, Gabrielzinho soma agora sua terceira medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de 2024.
Não é a primeira vez que Gabrielzinho brilha nas piscinas paralímpicas. Porta-bandeiras da delegação brasileira, ele já havia vencido as provas dos 100m e dos 50m costas, também na classe S2. Para completar seu desempenho excepcional, ele também quebrou seu próprio recorde mundial na prova dos 150m medley (S1, S2 e S3), terminando em quarto em uma competição que incluiu atletas com diferentes níveis de comprometimento físico-motor.
O filho ilustre de Santa Luzia, que já soma seis medalhas em duas edições dos Jogos Paralímpicos, tornou-se bicampeão dos 200m livre e detém o mesmo título nos 50m costas. Em Tóquio 2020, Gabrielzinho também trouxe para casa a prata nos 100m costas. Sua performance não se limita aos Jogos Paralímpicos; ele também se destacou em mundiais de natação nos últimos anos.
Durante o Mundial de Manchester 2023, Gabrielzinho brilhou conquistando três medalhas de ouro nas provas de 50m costas, 100m costas e 200m livre. O Mundial da Ilha da Madeira em 2022 foi igualmente frutífero, com mais três medalhas douradas nas mesmas provas.
Gabriel Araújo, que nasceu com focomelia—a condição congênita que impede a formação normal de braços e pernas—conheceu a natação por meio de um professor de Educação Física nos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG). Desde então, a paixão e a dedicação à natação transformaram sua vida e carreira.
Com toda a garra e preparação meticulosa, Gabrielzinho não só elevou o nome do Brasil nas competições internacionais, mas também se tornou um símbolo de esperança e resiliência. Seu desempenho nos Jogos Paralímpicos de 2024 será, sem dúvida, lembrado por anos a fio.
Conecte-se com a história deste jovem nadador, pois é apenas o início de uma carreira repleta de conquistas e inovações no mundo da natação paralímpica.