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O Atlético está passando por uma transformação já vivida pelo Cruzeiro desde a chegada de Ronaldo Nazário na Raposa: a transformação da gestão em uma SAF. O modelo que faz com que o time seja uma empresa está se popularizando no futebol brasileiro. No entanto, os dirigentes do Galo estão enfrentando resistência dos torcedores em aceitarem a ideia e para convencer os atleticanos de que é a melhor saída, o presidente Sérgio Coelho provocou o Cruzeiro.
A fim de tentar esclarecer como será feita essa transformação, ele citou, por exemplo, a transferência da dívida do clube, de cerca de R$2 bilhões para a SAF. Após a aprovação recente da mudança na gestão, Coelho reforçou que 75% das ações foram vendidas e convidou os torcedores a fazerem uma comparação com a Raposa.
“Hoje temos o prazer de dizer que a associação Clube Atlético Mineiro não tem um real de dívida. Um real! Nós continuamos com essa sede, com o clube Labareda, com o clube Vila Olímpica, com o casarão na Pampulha e com 25% das ações”, disse o presidente.
Foi aí que ele citou o fato do Cruzeiro ter vendido 90% das ações para a SAF, gerida por Ronaldo, além da associação ter continuado com as dívidas. “Vejam as outras SAF’s como foram feitas, inclusive de outro clube dessa cidade. Façam uma comparação, por favor, e vejam que diferença é”, afirmou em tom de menosprezo.
Para o novo modelo de empresa, o Atlético terá um grupo de investidores que formarão a “Galo Holding”, voltada apenas para a estruturação do time. No projeto, há um aporte financeiro de R$913 milhões que deve ser aplicado até setembro.
