O empresário Ricardo Guimarães é um do mecenas do Atlético e trocará o resto de sua dívida não onerosa com o clube por participações nas ações assim que a SAF for oficializada. E ele terá entre 1% a 2% do negócio, dependendo de qual opção for aceita.
Estão na mesa duas propostas. Em uma, o time recebe R$ 800 milhões por 50% da SAF e Arena MRV e Cidade do Galo ficam de fora do acordo.
Na outra, são R$ 1,6 bilhão, mas os dois ativos entram no negócio, o que acaba diluindo as ações que Rubens Menin e Ricardo Guimarães terão na SAF.
De acordo com as últimas informações trazidas a público pelo Atlético e se o acordo estiver sendo cumprido, o clube deve hoje a Guimarães cerca de R$ 15 milhões, o que representa entra 1% a 2% da SAF que está sendo negociada.
Em 2021 as duas partes chegaram a um acordo para quitar a dívida com o empresário, o que envolveu um grande desconto no valor total.
Dos R$ 20 milhões restantes, ficou acordado que R$ 3,9 milhões seriam pagos em quatro parcelas anuais: R$ 900 mil em julho de 2021; e outras três de R$ 1 milhão, no mês de julho, em 2022, 2023 e 2024.
Destas, ainda restariam a serem pagas as de 2023 e 2024, somando R$ 2 milhões.
Os outros R$ 16,1 milhões foram fixados em 92 parcelas mensais de R$ 175 mil, sendo a primeira e a segunda em junho de 2021. Se passaram 20 meses desde então, o que representa R$ 3 milhões em parcelas pagas.
Ou seja, o Galo deveria a Ricardo Guimarães R$ 13,1 mi das parcelas mensais e os R$ 2 mi das anuais, totalizando cerca de R$ 15 milhões. O clube não informa, entretanto, se o acordo segue de pé ou se foi paralizado para a discussão sobre a SAF.