O Cruzeiro entrou em uma grande crise quando anunciou troca de seus mascotes, o Raposão e a Raposinha por novos modelos no meio desta semana, gerando controvérsia e protestos dos torcedores.
O time decidiu recuar neste sábado, emitindo nota oficial pelo Twitter e explicando que apesar de confiar em seus colaboradores, respeita e quer ouvir o que pensa a torcida.
E um dos assuntos que também começou a circular nas redes sociais com mais força desde então é a possibilidade de Ronaldo trocar o escudo do Cruzeiro.
O assunto ganhou força no meio de 2022, quando o time espanhol comprado pro Ronaldo, o Valladolid, trocou sua marca, gerando protestos da torcida europeia.
O Aqui conversou com uma fonte no time celeste que disse que fazer essa troca no Cruzeiro nunca foi discutido publicamente pela equipe do ex-jogador.
Mas durante as polêmicas com o Raposão, uma coisa ficou mais do que claro, não haverá nenhuma mudança no escudo do Cruzeiro nos próximos tempos. Nesta temporada, não há a menor chance.
A avaliação agora é que o time precisa de tranquilidade neste momento de estreia na Série A. A ordem nos bastidores é evitar qualquer tipo de polêmica e confusão extra-campo.
Sozinho, não. A Lei da SAF é clara quanto ao assunto e protege todos os aspectos identitários dos clubes brasileiros, como escudo, hino, cores e claro, o nome. Até o animal do mascote, no caso a raposa, estão protegidos pela Lei N° 14.193.
Mas ele pode propor ao Conselho Deliberativo uma troca de qualquer destes itens. Neste caso a decisão final é do conselho, que precisaria votar e aprovar.
O que está protegido:
I – alteração da denominação;
II – modificação dos signos identificativos da equipe de futebol profissional, incluídos símbolo, brasão, marca, alcunha, hino e cores; e
III – mudança da sede para outro Município.