Nesta semana o noticiário esportivo se movimentou depois que o jornalista Jorge Nicola disse que o prazo para que Peter Grieve apresentasse provas de que tinha reunido todo o dinheiro necessário para comprar o Atlético tinha acabado.
Os torcedores começaram a imaginar que o negócio poderia estar indo por água abaixo e temeram pelo futuro do clube.
Mas de acordo com informações da rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, neste domingo, 28, não é bem assim.
O que acontece é que o empresário teria voltado atrás quanto ao percentual que estaria disposto a investir no clube e gostaria que empresários mineiros ficassem com uma fatia maior do negócio para que seus investidores estrangeiros tivessem mais segurança do que estão comprando.
Os jornalistas da rádio lembraram ainda que o americano não tem os recursos para comprar o Atlético e está levantando o dinheiro com fundos de investimentos. Dentre estes fundos, está “o dinheiro de velhinhas aposentadas dos EUA”, como exemplo.
Nos EUA é comum que fundos de pensão sejam investidos em outros negócios para trazer maiores lucros para os pensionistas, por isso o exemplo citado. Mas também fazem parte outros grandes fundos, de empresas das mais diversas.
Outro exemplo citado pela rádio, está o de “fundos soberanos árabes”, que podem se tornar investidores do Galo. Isto é, famílias reais do mundo árabe, onde dinheiro não é problema.
Neste contexto, a rádio ainda lembra que os 4Rs poderiam ter uma participação maior no negócio e que, junto da associação, eles poderiam até mesmo controlar mais do que 50% da SAF.
Ainda foi lembrado que a SAF irá beneficiar o futebol atleticano, citando como exemplos bem-sucedidos o Botafogo e o próprio Cruzeiro, que vem se destacando no Brasileirão Série A.