A eliminação da Seleção Brasileira nas quartas de final da Copa América 2024, diante do Uruguai, desapontou muita gente, mas não chega a ser surpresa. Primeiro porque os nossos vizinhos têm muitos bons jogadores e alguns craques, sendo que dois dos principais deles atuam no futebol tupiniquim, o volante De La Cruz e o armador De Arrascaeta. Depois, porque em mata-mata tudo pode acontecer. E, finalmente, que o Brasil está passando por entressafra de talentos e o técnico Dorival Júnior está em início de trabalho. Sem contar o fato de a direção da CBF parecer completamente perdida.
Por tudo isso, é precoce falar em troca de comando. O treinador tem de ser cobrado como um dos responsáveis, principalmente por não ter entendido que seleção é diferente de clube, no qual o profissional costuma ter mais tempo para fazer os atletas entenderem suas ideias. E também pelas apostas que não deram certo, mas isso faz parte.
Quando você não tem tempo para trabalhar, o melhor é apostar no entrosamento já existente entre alguns setores. Como convocar lateral-direito e zagueiro pela direita do mesmo clube ou volantes que já se conheçam. Mas nem isso é garantia de sucesso, pois Rodrygo e Vinícius Júnior atuam juntos no Real Madrid e não conseguiram brilhar da mesma forma com a Amarelinha no torneio disputado nos EUA.
Outros jogadores também estavam em rotação abaixo da desejada, como Raphinha, atacante do Barcelona. Talvez o motivo seja o fato de eles estarem em fim de temporada na Europa, ou seja, já bastante desgastados para encarar jogos a cada três dias. Tanto que Dorival resolveu promover uma espécie de rodízio de algumas peças do time titular.
Que a comissão técnica tire muitas lições do fracasso na Copa América. Ou corremos sério risco de ficar fora de uma Copa do Mundo pela primeira vez na história. Só para reavivar a memória, o Brasil está em sexto lugar nas Eliminatórias Sul-Americanas para o Mundial de 2026, com 7 pontos, dois a mais que o Chile, que é o oitavo colocado, e um a mais que o Paraguai, sétimo, posição na qual a equipe é obrigada a disputar uma repescagem.
Os próximos compromissos são contra o Equador, quinto colocado, com 8 pontos, e os paraguaios. Os jogos estão marcados para os dias 5 e 10 de setembro, respectivamente.
Finalmente está chegando o sonhado dia 10 de julho, quando será aberta a janela de transferências do meio de ano do futebol nacional. Mas, para desespero de muitos, os jogadores contratados só poderão estrear a partir do fim de semana, prorrogando um pouco a agonia dos que estão em momento difícil no Campeonato Brasileiro.
Para os atleticanos, a maior preocupação passou a ser o sistema defensivo. O time vem tomando gols demais – foram 18 nos últimos sete jogos – e as chegadas de Junior Alonso e Lyanco dão novo alento aos torcedores.
Já do lado cruzeirense, a torcida vive a expectativa da estreia do goleiro Cássio, apesar das boas atuações de Anderson. E também de quem possa dar mais qualidade ao time, como os volantes Fabrizio Peralta, Walace e Mateus Henrique e os atacantes Lautaro Díaz e Kaio Jorge, além da promessa Jonathan Jesus, que se destacou no Ceará.