Isabelle quando esteve internada por sepse (Foto: reprodução)
Isabelle Troncao, 16, moradora de Las Vegas (Nevada), começou a usar cigarro eletrônico no início de um novo namoro. Ela afirmou ter aderido ao hábito para se enturmar e agradar o parceiro.
Uma semana depois, começou a sentir dores na garganta, inicialmente tratadas como gripe. “O vape fazia minha garganta arder”, relatou. O quadro piorou rapidamente. Isabelle perdeu a força nas pernas, não conseguia permanecer acordada e sentia uma forte pressão no peito. “Eu queria respirar fundo, mas não conseguia. Nem ir ao banheiro eu dava conta”, disse.
Com o agravamento dos sintomas, a adolescente foi levada ao pronto-socorro em Henderson, onde recebeu o diagnóstico de Síndrome de Lemierre — infecção bacteriana rara, iniciada na garganta. Médicos afirmaram que o uso do cigarro eletrônico favoreceu o acúmulo de bactérias.
Com sepse instalada, ela precisou de cirurgia para retirada de um litro de líquido dos pulmões e passou um mês internada. Coágulos foram encontrados na garganta, no pulmão e no braço esquerdo.
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Francesca Lombardo, 44, acompanhou a filha Isabelle Troncao todas as noites no hospital. “Foi horrível. O pior era ouvir que talvez ela não sobrevivesse”, disse.
O caso aconteceu no fim de 2023 e agora serve de alerta para adolescentes que cedem à pressão de impressionar os outros.
Isabelle não mantém mais contato com o namorado da época e passou a se posicionar contra o uso de cigarros eletrônicos.