
Acusado foi detido pouco depois do ataque | Reprodução / DCPI
Um jovem de 18 anos foi preso acusado de atear fogo em um homem em situação de rua que dormia dentro de um vagão do metrô em Nova York, nos EUA. O incidente ocorreu na madrugada da última segunda-feira, pouco depois das 3h da manhã, em um trem da linha No. 3 que se aproximava da estação 34th Street-Penn Station, na região de Midtown.
De acordo com as autoridades, o suspeito foi localizado poucos dias depois do ataque, após uma operação que reuniu diferentes órgãos de investigação. As imagens de segurança do sistema de transporte foram analisadas para a identificação do jovem, que foi preso e encaminhado para uma delegacia em Manhattan.
As investigações seguem em andamento para entender o que motivou a ação e se havia algum tipo de planejamento prévio, segundo o NY Post.
O episódio ocorreu durante a madrugada, em um trem de linha urbana que passava pela região de Midtown, área conhecida pela grande circulação de passageiros e pela presença de estações importantes. Testemunhas relataram que o homem em situação de rua estava dormindo em um dos assentos quando foi atacado com fogo. O incêndio causou queimaduras graves, levando a vítima, de 56 anos, a ser encaminhada a um hospital de referência em estado delicado.
Após o ocorrido, o trem foi esvaziado, e equipes de emergência atuaram tanto no atendimento ao ferido quanto na perícia do local. Marcas de queimadura, resíduos de material inflamável e registros de câmeras internas ajudaram a reconstruir a dinâmica do crime. O jovem de 18 anos passou a ser procurado e, pouco tempo depois, foi detido em outro bairro da cidade.
O adolescente, identificado pelas autoridades, responde a acusações como tentativa de homicídio, agressão, incêndio criminoso e risco imprudente. Segundo fontes ligadas ao caso, não havia registros anteriores de prisão em seu nome.
O ataque reacende discussões sobre a segurança no metrô de Nova York, um dos sistemas de transporte mais movimentados do mundo. Episódios de agressões, roubos e conflitos vêm sendo reportados com frequência por passageiros, principalmente em horários de menor movimento, como madrugada e fins de semana. Embora o metrô conte com câmeras, agentes e campanhas de prevenção, casos extremos como o incêndio de um passageiro mostram fragilidades no monitoramento em tempo real.
Diante desse cenário, autoridades locais discutem medidas como reforço de policiamento, ampliação do uso de tecnologia para monitoramento e criação de programas sociais específicos para quem utiliza o metrô como abrigo.