Jerilynn Brown toca o sino da vitória no hospital, celebrando o fim do tratamento contra o câncer duas semanas antes de morrer em um incêndio (Foto: reprodução/Facebook)
Uma adolescente de 13 anos morreu em um incêndio residencial na cidade de Independence, no estado do Missouri (EUA), após destroços de fogos de artifício, utilizados na véspera do feriado de 4 de Julho, pegarem fogo no quintal durante a madrugada. Jerilynn Brown havia comemorado a cura de um câncer ósseo apenas duas semanas antes do acidente.
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O fogo começou por volta das 5h30, quando resíduos dos artefatos pirotécnicos deixados no quintal reacenderam, provavelmente com a ajuda do vento. As chamas avançaram rapidamente e atingiram os fundos da casa, onde estavam os moradores. Segundo o chefe do Corpo de Bombeiros local, Jimmy Walker, brasas mal apagadas podem levar horas para reativar e gerar incêndios. Ele também afirmou que a casa não tinha detectores de fumaça funcionando, o que dificultou a evacuação a tempo.
Jerilynn havia recebido alta do hospital infantil Mercy, em Kansas City, no fim de junho, após dois anos de tratamento contra osteossarcoma, um tipo de câncer ósseo agressivo. O pai, Jerry Brown, contou que a filha estava feliz e se sentindo vitoriosa após “tocar o sino” que simboliza o fim da quimioterapia.
Além da adolescente, Marc Anthony Young Sr., de 52 anos, também morreu em decorrência do incêndio. Ele chegou a ser levado em estado crítico ao hospital, onde permaneceu internado por quase três dias antes de morrer, segundo o filho, Marc Anthony Young Jr.
A mãe de Jerilynn, Liz Stephens, continua internada em estado grave com queimaduras extensas. Segundo o padrasto, Stephen Miller, ela ainda luta pela vida.
A tragédia reacendeu o alerta de autoridades americanas sobre os riscos do uso e descarte inadequado de fogos de artifício. Bombeiros recomendam que todos os resíduos pirotécnicos sejam completamente apagados com água e descartados longe de materiais inflamáveis.
