Seis das dez maiores quedas no índice de habitabilidade estão na região, afetada por ameaças e distúrbios
A cidade de Copenhague, na Dinamarca, lidera pela primeira vez o ranking das cidades mais habitáveis do mundo, elaborado pela Economist Intelligence Unit (EIU).
A capital dinamarquesa ultrapassou Viena, que caiu para a segunda posição após perder pontos no quesito segurança.
O levantamento avalia 173 cidades em cinco critérios: saúde, educação, segurança, infraestrutura e meio ambiente.
Viena, que há anos figurava no topo da lista, teve a pontuação reduzida após uma série de ameaças terroristas.
Entre os episódios, estão uma ameaça de bomba antes dos shows da cantora Taylor Swift em 2024 e a descoberta de um plano de ataque a uma estação de trem em 2025.
O relatório destaca que a Europa Ocidental registrou queda na média de estabilidade, afetada por episódios de violência, crimes, protestos e ataques antissemitas.
Das dez maiores quedas do ranking, seis foram de cidades europeias, incluindo Londres, Manchester e Edimburgo.
Embora a metodologia da EIU seja amplamente utilizada por investidores, empresas e governos, ela tem sido alvo de críticas por não considerar aspectos sociais mais subjetivos.
Na Dinamarca, por exemplo, uma lei que classifica bairros com mais de 50% de moradores não ocidentais como “guetos” foi considerada discriminatória por um assessor do principal tribunal da União Europeia.
Ainda assim, Copenhague manteve pontuação máxima em segurança, educação e infraestrutura, além de apresentar estabilidade frente aos distúrbios que afetam outros países da região.