
Laurent Simons, o “Pequeno Einstein”, celebra a conclusão do doutorado em física quântica na Universidade de Antuérpia
O jovem Laurent Simons, de 15 anos, acaba de concluir um doutorado em física quântica na Universidade de Antuérpia, na Bélgica, e reforça sua posição como um dos prodígios mais comentados do mundo científico. Conhecido como “Pequeno Einstein”, ele soma feitos extraordinários desde a infância, quando iniciou o ensino fundamental aos quatro anos e o concluiu apenas dois anos depois.
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Aos 12, Simons defendeu um mestrado sobre bósons e buracos negros, demonstrando domínio de temas avançados da física. Com memória fotográfica e QI estimado em 145, presente em apenas 0,1% da população, o adolescente costuma ser comparado a nomes como Albert Einstein e Stephen Hawking, associações que ele relativiza ao dizer que apenas “gosta de saber das coisas”.
A trajetória acadêmica acelerada também foi marcada por perdas. A morte dos avós, quando ele tinha 11 anos, ano em que concluiu o bacharelado em física, mudou sua rota. A partir do luto, surgiu a vontade de pesquisar formas de prolongar a vida humana, ampliando o interesse para além da física teórica.
Segundo Laurent, o foco não está em buscar a própria longevidade, mas em criar possibilidades para outras pessoas no futuro. Por isso, ele já considera estudar medicina como próximo passo.
O talento do jovem desperta interesse de gigantes da tecnologia nos Estados Unidos e na China, que tentam atraí-lo para seus centros de inovação. Mesmo assim, a família rejeita todas as propostas. Em 2022, o pai resumiu a posição em entrevista ao The Brussels Times: “Existem dois Laurents: o cientista e o menino.”
Embora o caso seja excepcional, não é o mais precoce da história. Segundo o Guinness World Records, o alemão Karl Witte segue sendo a pessoa mais jovem a receber um doutorado: conquistou o título em 1814, aos 13 anos.