O misterioso desaparecimento da estudante universitária Agostina Rubini Medina, de 24 anos, em Maiorca, na Espanha, ganhou contornos trágicos e inesperados. Sua ausência foi motivo de intensa busca por parte das autoridades e rapidamente atraiu a atenção pública devido às circunstâncias peculiares que cercavam o caso.
A investigação revelou um contexto chocante envolvendo festas turísticas, embriaguez e um destino infeliz ligado a uma sequência de eventos aparentemente fortuitos. Agostina teria caído em um contêiner de lixo em um momento de distração, desencadeando uma série de acontecimentos que resultaram em sua morte.
A investigação policial indica que a estudante participou de uma confraternização com turistas na noite de seu desaparecimento. Durante a festa, Agostina acabou embriagada. Após sair do evento, ela foi vista por um funcionário de uma loja próxima comprando um saco de batatas fritas, já próxima da meia-noite. Este ponto de venda ficava perto de uma parada de ônibus onde a jovem tinha deixado seus pertences.
Testemunhas descrevem terem visto Agostina falando ao celular e, ao mesmo tempo, notaram que sua bolsa e blusa estavam organizadas próximas a um grande contêiner de lixo. Presume-se que, enquanto usava o telefone, um objeto, provavelmente seu próprio celular, tenha caído na lata de lixo, levando-a a tentar recuperá-lo.
Os dados de rastreamento do telefone celular de Agostina revelaram que ele permaneceu na mesma localização por cerca de meia hora, tempo que coincide com a passagem do caminhão de lixo. Inadvertidamente, o contêiner, com Agostina dentro, foi despejado no caminhão e levado para a estação de tratamento de resíduos.
Posteriormente, a polícia local encontrou restos mortais humanos nas cinzas da usina de incineração. Esses detritos estão sendo analisados para confirmar se pertencem a Agostina, sendo esta a principal linha de investigação segundo o “Diario de Mallorca”. O caminhão, como de costume, foi limpo após o descarregamento, seguindo os protocolos de higiene, o que dificultou ainda mais a identificação de vestígios.
Conforme o inspetor Ángel Ruiz, a hipótese mais forte é que Agostina entrou no contêiner para recuperar algo que caiu e, devido ao seu estado de embriaguez e o uso concomitante de medicamentos, sofreu um mal súbito. A polícia destacou que Agostina era uma mulher de constituição física magra e com baixa tolerância ao álcool, fatores que, combinados, podem ter contribuído tragicamente para o desfecho fatal.
Este caso destacou não apenas a importância da vigilância em festas e aglomerações, mas também os riscos associados ao consumo excessivo de álcool, especialmente quando combinado com determinados medicamentos. A investigação continua em curso para elucidar todos os detalhes e confirmar oficialmente a identidade dos restos mortais encontrados.