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Jovem é indenizada ao ter perna amputada por esperar 16 horas para cirurgia
Caso aconteceu em abril de 2020, quando Molly Harbron procurou atendimento médico com a perna em estado grave
Uma mulher 26 anos recebeu uma indenização provisória ao ter a perna amputada após esperar mais de 16 horas por uma cirurgia no Hospital Dewsbury and District, em West Yorkshire, no Reino Unido. O episódio aconteceu em abril de 2020, quando Molly Harbron procurou atendimento médico com a perna esquerda dormente, fria e com o pé apresentando possível coágulo sanguíneo.
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À época com 22 anos, Harbron foi avaliada, mas não passou por exames adequados nem recebeu a intervenção necessária. A cirurgia, que deveria ter ocorrido até as 21h do mesmo dia, foi realizada apenas às 13h30 do dia seguinte. Com o agravamento do quadro, a equipe médica não conseguiu restaurar o fluxo sanguíneo, tendo que amputar a perna da jovem.
Após a internação de 18 dias, ela precisou deixar o emprego como cuidadora e enfrentou limitações físicas. Em posicionamento, o Mid Yorkshire Teaching NHS Trust admitiu falha no atendimento e reconheceu que a amputação poderia ter sido evitada com tratamento mais rápido.
Indenização
Representada por advogados do escritório Irwin Mitchell, Harbron recebeu uma indenização provisória de seis dígitos, não divulgada. O valor permitiu que a vítima se mudasse para um imóvel térreo e que adquirisse uma prótese personalizada. O processo de negociação de uma compensação definitiva segue em andamento e deve cobrir suporte vitalício, fisioterapia e manutenção da prótese.