Supatra Sausuphan vive uma vida estável e agora raspa seus pelos (Foto: reprodução/The Sun)
A tailandesa Supatra Sausuphan, de 25 anos, voltou aos holofotes com um visual transformado. Conhecida mundialmente como “a menina mais peluda do mundo”, título que lhe rendeu um recorde no Guinness em 2010, ela hoje compartilha uma vida a dois ao lado do parceiro com quem está desde setembro de 2024.
Nascida em Bangkok, Supatra tem uma condição genética raríssima chamada Síndrome de Ambras, também chamada de Síndrome do Lobisomem, que provoca crescimento extremo de pelos por todo o corpo. Trata-se de uma forma de hipertricose documentada desde a Idade Média e que hoje atinge apenas algumas dezenas de pessoas no mundo.
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Aos 11 anos, Supatra teve todo o rosto, costas, braços, pernas e orelhas cobertos por pelos grossos e escuros, o que lhe rendeu o título de adolescente mais peluda do mundo pelo Guinness World Records. Na época, ela afirmava se sentir especial e não diferente das outras crianças. “Tenho muitos amigos na escola e ser peluda me torna única”, declarou a um programa de TV italiano.
Mas o cenário mudou. Atualmente, ela depila o corpo regularmente, mantendo apenas os cabelos, e leva uma rotina distante das provocações que sofreu no passado. “Algumas pessoas me chamavam de ‘cara de macaco’, mas isso parou”, disse ela em entrevista anterior. Supatra tentou tratamentos a laser para conter os pelos, mas sem sucesso duradouro. Segundo o pai, a alternativa foi raspar constantemente.
No Facebook, ela celebra abertamente o relacionamento com o atual parceiro. Em abril de 2025, publicou uma foto do casal acompanhada da legenda “Feliz aniversário de sete meses”, com um emoji de coração. Também compartilhou frases como “Tão livre quanto o oceano” e “Nunca é tarde para começar de novo”.
Essa não é a primeira vez que Supatra revela uma relação amorosa. Em 2018, aos 17 anos, já havia apresentado um homem como “marido” nas redes sociais. Agora, com novo estilo e em um relacionamento estável, ela parece mais segura e decidida a deixar para trás os rótulos que marcaram sua adolescência.