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Mulher que alega ser Madeleine McCann é presa na Inglaterra

A polícia prendeu Julia Wandelt, uma polonesa de 23 anos, nesta quarta-feira (19), após sua chegada ao aeroporto de Bristol, no Reino Unido. Minutos depois de pousar em solo britânico, agentes a algemaram e a levaram sob custódia.

A polícia prendeu a polonesa sob suspeita de perseguir e assediar os pais de Madeleine McCann, a garota que desapareceu na Praia da Luz, em Portugal, em 2007.

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Julia havia viajado de avião saindo de Wrocław, na Polônia, com planos de se encontrar com uma amiga no Reino Unido. A polícia também prendeu a amiga, que tem aproximadamente 60 anos, mas não teve a identidade revelada.

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A prisão ocorreu poucos dias depois de Julia Wandelt declarar que novos testes de DNA “fortemente sustentam” sua teoria de que ela possui um vínculo familiar com Gerry McCann. Exames anteriores, divulgados em abril de 2023, já haviam descartado qualquer possibilidade de Julia ser Madeleine.

Os resultados apontaram que sua origem é polonesa, lituana e romena, o que torna impossível que seja Madeleine. Após a revelação, Julia se desculpou com Kate e Gerry por suas alegações, alegando que nunca teve a “intenção de machucar ninguém”. Depois disso, permaneceu um tempo reclusa em Los Angeles, na Califórnia (EUA), sob os cuidados da milionária americana Fia Johansson, que se apresenta como médium. A polonesa expressou arrependimento e afirmou que havia uma recompensa por sua captura no valor de R$ 160 mil.

Em postagens recentes nas redes sociais, Wandelt afirma ter passado por novas análises de DNA, realizadas por um especialista mundialmente conhecido. Entre as análises está a comparação entre o DNA de Julia e o encontrado na cena do crime em Portugal. Segundo as publicações, Monte Miller, doutor em bioquímica pela Universidade Loma Linda, também analisou e aprovou os resultados.

MARIA LUÍZA AMORIM MENDES

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