Mundo

Pais espancam filha de 3 anos até a morte por “demora para mastigar”

Um casal é acusado de espancar a filha adotiva de 3 anos com “necessidades especiais” até a morte após meses de abuso, em Stanley, Dakota do Norte (EUA). As agressões por parte de Jamie Johnson, de 44 anos, e Raymond Johnson, de 62, seriam motivadas, de acordo com a polícia, pelo fato de a menina “demorar muito para mastigar” a comida.

De acordo com investigações policiais, a criança seria submetida a agressões físicas frequentes como forma de punição por comportamentos considerados inadequados pelos responsáveis. Entre os motivos apontados estavam o choro excessivo e o tempo prolongado para mastigar os alimentos.

Advertisement

Leia também

As informações foram obtidas por meio de depoimentos de outras crianças acolhidas na mesma residência e por registros de câmeras de segurança instaladas no local, segundo o NY Post.

A mãe da menina teria acessos de raiva frequentes, segundo o relato das outras crianças. “Não é fácil, às vezes fico muito irritada e depois me sinto uma merda por isso”, Jamie teria escrito em mensagem a um amigo. “Sinceramente, se eu soubesse como ela era, talvez não a tivesse levado”, continuou, se referindo à criança como “pirralha”.

O casal supostamente teria agredido a menina, que estava sob custódia do casal a apenas alguns meses, com socos fechados e puxões de cabelo com pancadas na cabeça.

Em março, os pais levaram a menina inconsciente ao hospital e alegaram uma queda em casa. O episódio levantou suspeitas e desencadeou uma investigação das autoridades locais.

O relato inicial dos pais adotivos sugeria que a criança sofria de autolesões devido a uma deficiência de aprendizagem. No entanto, depoimentos dos outros filhos adotivos e imagens de câmeras de segurança instaladas na residência revelaram uma realidade muito diferente.

Uma das crianças alertou os investigadores sobre o comportamento da mãe adotiva, descrevendo-a como a mais agressiva entre os dois responsáveis.

Jamie e Raymond Johnson foram formalmente acusados de assassinato, abuso infantil e violência doméstica. O processo judicial segue em andamento, com uma audiência preliminar marcada para julho.

Redação Aqui

Advertisement