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Polícia reabre caso de modelo que morreu ao cair de 20º andar após sexo a três

As autoridades da Malásia reabriram o caso da morte da modelo holandesa Ivana Smit, de 18 anos, que caiu do 20º andar de um prédio em Kuala Lumpur em dezembro de 2017. Após nova análise judicial, a polícia foi instruída a conduzir uma investigação por homicídio.

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Como foi o crime?

Ivana foi encontrada nua na sacada do 6º andar do edifício onde estava hospedada. Na noite anterior à morte, ela participou de um sexo a três com o magnata americano do Bitcoin Alexander Amado Johnson, de 45 anos, e sua esposa, Luna Almazkyzy, de 32. O casal admitiu a relação com Ivana, mas negou envolvimento na queda, afirmando que dormiam no momento do acidente.

Inicialmente, a morte foi tratada como acidental, supostamente causada por overdose de drogas. No entanto, a mãe da jovem, Christina Verstappen, recorreu à Justiça e conseguiu anular o laudo oficial de “morte súbita”. A família alegou negligência por parte da polícia.

Falhas na investigação

Durante a revisão do caso, foram identificadas falhas graves na investigação original, como a ausência de coleta de DNA no corpo da vítima. Dois meses depois, amostras genéticas de Johnson foram encontradas sob as unhas de Ivana, mas o material foi arquivado sem aprofundamento nas investigações.

Mesmo com os indícios, a polícia permitiu que o casal deixasse o país um mês após a morte, sem realizar novos interrogatórios. Diante disso, o Tribunal Superior de Kuala Lumpur determinou a reabertura do caso, além de ordenar o pagamento de cerca de R$ 1,5 milhão à mãe da modelo, como indenização por negligência.

O processo agora segue sendo acompanhado por promotores e pela Justiça malaia.

Redação Aqui

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