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Anvisa proíbe venda de suplementos irregulares; saiba quais

Entre os itens suspensos pela Anvisa estão suplementos de origem desconhecida e de empresas autuadas por produção clandestina

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Produtos fabricados de forma clandestina ou sem registro, como cúrcuma, chá verde e whey protein, foram considerados inseguros para consumo
Produtos fabricados de forma clandestina ou sem registro, como cúrcuma, chá verde e whey protein, foram considerados inseguros para consumo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização, distribuição e uso de diversos suplementos alimentares irregulares em todo o país. A decisão, publicada na última sexta-feira (19), inclui produtos como Cúrcuma Cápsulas 500mg, Chá Verde (Extrato Seco de Camellia Sinensis) e Centella Asiática, fabricados pela empresa Verde Flora Produtos Naturais Ltda.

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Segundo a Anvisa, os itens eram anunciados e vendidos sem registro, notificação ou cadastro, em desacordo com a legislação sanitária. Em agosto, uma operação em conjunto com a Vigilância Sanitária de Itapemirim (ES) já havia interditado um galpão da empresa utilizado para a produção clandestina.

Produtos falsificados e de origem desconhecida

Além da Verde Flora, outros suplementos de origem não identificada também foram alvo da proibição. Entre eles estão Creatine Powder 100% Pure, Whey Gourmet e Nitro Way 3W, cujas embalagens citavam empresas que não realizavam a fabricação, configurando falsificação ou produção clandestina.

Reprovação por composição inadequada

Outros itens, como o Feno Grego Prevent e o DHT Blocker Fotisolution 5X, sofreram ação fiscal por apresentarem riscos adicionais. O primeiro não atende aos requisitos de identidade, pureza e composição exigidos, enquanto o segundo contém ingredientes não avaliados pela agência, o que torna seu consumo inseguro.

Recolhimento obrigatório

A Anvisa determinou que todos os lotes dos suplementos proibidos sejam recolhidos do mercado, com o objetivo de proteger a população contra possíveis danos à saúde.

Produtos sem registro ou fabricados de forma clandestina não oferecem garantias de qualidade, eficácia ou segurança”, reforçou o órgão.