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Ataques de peixes a banhistas levam à interdição de balneário em Bonito
Os dias de descanso em águas cristalinas foram interrompidos por um cenário inusitado em Bonito (MS), cidade referência em ecoturismo no Brasil. Depois de uma série de mordidas de peixes em banhistas o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) decidiu interditar parte do balneário Praia da Figueira.
O local, que costuma atrair visitantes com suas lagoas artificiais e mirantes sobre o Rio Formoso, virou manchete após casos de ferimentos, incluindo a perda de parte do dedo de uma turista.
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O alerta partiu da própria Prefeitura de Bonito, após as ocorrências começarem a chegar com frequência às unidades de saúde do município. A maioria dos ataques aconteceu dentro da lagoa artificial do balneário, onde os visitantes costumam boiar tranquilamente para observar peixes de perto.
Mas essa proximidade virou um risco: espécies como pacu, matrinxã, tambaqui e dourado, introduzidas no local para embelezar o cenário e enriquecer a experiência turística, passaram a interagir de maneira agressiva com os banhistas.
Imasul exige medidas de segurança para reabrir a área aquática
Inicialmente, todo o complexo turístico da Praia da Figueira — que inclui trilhas, quiosques e áreas de lazer — foi interditado. Após pedido de reconsideração da administração do espaço, o Imasul autorizou a reabertura das áreas secas, liberando trilhas e atividades fora da água. A lagoa, no entanto, continua fora dos planos dos turistas.
“A lagoa artificial permanecerá interditada, sendo exigida a instalação de barreiras físicas e educativas para impedir o acesso dos visitantes à água”, informou o órgão ambiental em nota. A decisão vale até que medidas efetivas de segurança sejam adotadas.