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Corpo de Bárbara Vitória é enterrado no cemitério Bosque da Esperança, em BH

Após dois dias desaparecida, menina de 10 anos foi encontrada morta próximo a um campo de futebol em Ribeirão das Neves

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Bárbara Vitória foi encontrada morta após dois dias desaparecida | Foto: Arquivo Pessoal

Amigos e familiares prestaram nessa quarta-feira (3) as últimas homenagens a Bárbara Vitória, menina de 10 anos encontrada morta em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte, após dois dias desaparecida.

O enterro ocorreu no Cemitério Bosque da Esperança, região Norte de Belo Horizonte, sendo marcado por comoção e gritos por “Justiça”. O corpo da menina foi velado na funerária Dom Bosco, localizada em frente ao Hospital Odilon Behrens, no bairro São Cristóvão.

“É o pior dia da minha vida. Enterro um pedaço de mim. E eu quero justiça, só quero que seja preso quem fez essa covardia com a minha filha. Machucar uma criança dócil, que não fazia mal para ninguém. Machucaram ela demais”, disse o pai de Bárbara, Rogério Rodrigues.

Para auxiliar a ida de moradores da região onde vivia Bárbara, um ônibus saiu às 12h30 do Shopping Pedra Branca, no bairro Mantiqueira. A entrada no cemitério para acompanhar o enterro, contudo, só foi permitida a familiares.

O assassinato da menina gerou comoção na região. Na tarde dessa terça-feira (2), um ato próximo ao campo onde a menina foi encontrada durou cerca de três horas. Centenas de pessoas participaram, carregando balões brancos e exibindo cartazes com pedidos por justiça.

Na escola onde Bárbara estudava, a Escola Municipal Armando Ziller, haverá outra homenagem na manhã desta quarta: uma passeata está prevista ao redor da instituição de ensino.

Desaparecimento e assassinato

Bárbara deixou sua casa na tarde do último domingo (31) para comprar pães em uma padaria e não retornou mais. Câmeras de segurança registram o trajeto feito pela menina, encontrada morta nessa terça em uma área de mata próximo a um campo de futebol no bairro Pedra Branca.

O corpo dela estava com sinais de violência e enforcamento. A garota vestia uma camisa do Atlético, a mesma que usava quando desapareceu, mas estava sem as roupas de baixo. Conforme o relatório médico do Instituto Médico Legal (IML), asfixia foi a causa da morte.

A menina morava com a mãe, Luciene, o pai, Rogério, um irmão mais novo de 1 ano, uma irmã de 3 e um mais velho, de 15 anos. Segundo vizinhos, era ela quem ajudava a mãe a tomar conta dos mais novos.

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