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O que se sabe sobre o caso da bebê, mãe e avó achadas mortas em BH
Corpos de avó, mãe e bebê estavam em decomposição ao lado de quatro cães mortos; polícia investiga as circunstâncias
Três pessoas da mesma família, uma bebê de um ano e 11 meses, sua mãe e a avó, foram encontradas mortas dentro de um apartamento em Belo Horizonte na tarde da última sexta-feira (9). Os corpos estavam em estado avançado de decomposição sobre uma cama, ao lado de quatro cães também mortos. A Polícia Civil investiga as circunstâncias da tragédia. Confira, abaixo, tudo o que se sabe sobre o caso até o momento.
O apartamento fica no 13º andar de um edifício na Rua Mato Grosso, no bairro Barro Preto, região Centro-Sul da capital. De acordo com a Polícia Militar, o imóvel estava trancado, com todas as janelas fechadas. Para entrar, os policiais precisaram arrombar a porta. No local, havia três bandejas com carvão queimado, mas a polícia ainda não informou se isso tem relação direta com as mortes.
As vítimas foram identificadas como Cristina Lúcia Bastos Teixeira, de 68 anos (avó), Daniela Teixeira Antonini, de 42 (mãe), e Giovanna Antonini Vasconcelos, de um ano e 11 meses (filha). A última vez que as três foram vistas com vida, segundo funcionários do condomínio, foi no dia 3 de maio.
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A polícia foi acionada após a avó paterna da bebê, sem conseguir contato com a família, ligar para a síndica do prédio demonstrando preocupação. Ao chegar no andar onde elas moravam, a síndica sentiu um forte odor e chamou imediatamente a polícia.
Segundo o pai da criança, Giovanna enfrentava um grave problema de saúde: uma má-formação no sistema digestivo que impedia a conexão entre o esôfago e o estômago. Ele contou à PM que não tinha mais vínculo conjugal com a mãe da menina.
O corpo da bebê foi sepultado no sábado (10) no Cemitério Parque Terra Santa, em Sabará, na Região Metropolitana de BH. Ainda não há informações sobre o enterro da mãe e da avó.
A Polícia Civil informou que aguarda os resultados dos exames necroscópicos realizados no Instituto Médico Legal (IML) e que nenhuma linha investigativa está descartada. A perícia recolheu materiais do apartamento para análise, mas, por enquanto, não há confirmação sobre a causa das mortes.