Ciência
Chuva de meteoros poderá ser vista a olho nu no Brasil
Pico da chuva Eta Aquáridas ocorre entre 5 e 6 de maio e será visível em todo o país
A chuva de meteoros Eta Aquáridas atinge seu ponto máximo de atividade entre as madrugadas de 5 e 6 de maio. O fenômeno, visível em todo o território nacional, será melhor observado em locais afastados de iluminação artificial e com céu limpo, especialmente no Hemisfério Sul, onde a visibilidade costuma ser mais favorável.
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A origem da chuva está associada à trilha de fragmentos deixada pelo cometa Halley, que completa uma volta ao redor do Sol a cada 76 anos. Quando a Terra cruza essa trilha, partículas entram na atmosfera e queimam em alta velocidade, formando rastros luminosos no céu. Esses rastros, popularmente conhecidos como estrelas cadentes, são visíveis a olho nu.
Durante o pico, a taxa de meteoros pode alcançar até 60 por hora. A Lua, em fase de iluminação parcial, não deve interferir significativamente na observação. Após o ápice, o fenômeno continuará ocorrendo até o fim de maio, com redução progressiva na quantidade de meteoros visíveis.
A observação não requer instrumentos ópticos. Para acompanhar a chuva, recomenda-se buscar um ponto com ampla visão do céu, sem interferência de prédios ou árvores, e com pouca poluição luminosa.
A orientação é voltar o olhar para a região sul do céu, onde está localizada a constelação de Aquário, ponto de onde os meteoros aparentemente se originam.
As Eta Aquáridas ocorrem todos os anos por volta da mesma época, quando a órbita da Terra coincide com a rota percorrida anteriormente pelo cometa Halley. A próxima passagem do Halley pelo Sistema Solar interno está prevista para 2061, mas seus detritos seguem cruzando o caminho do planeta.
O nome da chuva faz referência à constelação de Aquário, de onde os meteoros parecem emergir. Apesar disso, os rastros podem ser vistos em diferentes direções do céu, dependendo do horário e da localização do observador.