Homem foi condenado a mais de 18 anos de prisão | Divulgação/Prisão de Lynchburg
Um comissário de bordo da American Airlines foi condenado a 18 anos e meio de prisão por confessar ter usado o celular como câmera escondida para filmar crianças de 7 a 14 anos em banheiros de voos comerciais. Além das gravações, as investigações descobriram um acervo de imagens digitais de caráter ilegal envolvendo crianças.
Famílias das vítimas abriram processos civis buscando responsabilizar a companhia pela falta de proteção adequada, exigindo mudanças na conduta corporativa e transparência sobre as políticas internas relativas à segurança de menores em voos.
As investigações apontaram que o funcionário, identificado como Estes Carter Thompson III, utilizou adesivos indicando manutenção para disfarçar a presença de um celular, o que permitiu a gravação de imagens sem consentimento.
A denúncia partiu de uma adolescente que, ao encontrar o aparelho ao utilizar o banheiro, alertou os pais. O acusado, um homem de 37 anos, foi sentenciado a 18 anos e meio de prisão após confessar os crimes relacionados à exploração e armazenamento de pornografia infantil, incluindo material gerado por IA.
Durante o processo judicial, a American Airlines demitiu imediatamente o colaborador envolvido, seguindo procedimentos internos de tolerância zero a crimes sexuais e violações éticas. Paralelamente, a companhia se tornou alvo de um processo civil movido por uma das famílias afetadas.
O investigado passou a cumprir pena em uma unidade federal, com a obrigação adicional de receber tratamento especializado e, posteriormente, ser submetido à fiscalização em regime de liberdade supervisionada por cinco anos.