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Saúde

Covid: jovem desenvolve síndrome e fica sem andar

Acometido pela síndrome da fadiga crônica, o jovem perdeu rapidamente o movimento das pernas e não o recuperou

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Ollie Horobin, jovem britânico de 22 anos, sorri enquanto está sentado em uma cama de hospital. Ele usa uma sonda nasal, veste um boné claro, camiseta preta com estampa colorida e moletom azul escuro. Um acesso intravenoso está visível em seu braço esquerdo, conectado a um equipamento médico ao lado.
Ollie está fazendo uma campanha para custear o tratamento. (Foto: reprodução/instagram)

Aos 19 anos, o britânico Ollie Horobin começou a sentir os efeitos da síndrome da fadiga crônica logo após se recuperar da Covid-19. A condição, que costuma aparecer depois de infecções virais, compromete vários sistemas do corpo e provoca exaustão extrema, dificultando até tarefas rotineiras.

Ollie Horobin, estudante universitário britânico, levava uma vida ativa e social, apaixonado por música, dança e encontros com amigos. Aos 18 anos, ingressou no curso de comunicação em Staffordshire, no Reino Unido, determinado a seguir carreira no jornalismo. Durante o início da faculdade, a pandemia de Covid-19 atrapalhou sua rotina e, nesse período, ele acabou infectado pelo vírus.

A recuperação parecia normal, semelhante à dos colegas. No entanto, poucos dias após completar 19 anos, Ollie sofreu um colapso de saúde repentino. Segundo a mãe do jovem, em entrevista ao jornal Daily Mail, a mobilidade do jovem foi afetada rapidamente. Em apenas um mês, ele perdeu totalmente os movimentos das pernas.

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Hoje com 22 anos, Ollie precisa de assistência integral. O cansaço extremo o impede de se mover, se alimentar sem ajuda ou se comunicar com clareza.

A síndrome da fadiga crônica é uma condição duradoura e, até o momento, conta com poucas opções eficazes de tratamento. De acordo com Lorraine Horobin, mãe de Ollie, a única alternativa com potencial real de melhora está disponível apenas em clínicas particulares e custa cerca de 10 mil libras — aproximadamente R$ 64 mil.

Para tentar custear o tratamento, Lorraine lançou uma campanha no GoFundMe com a meta de arrecadar 5 mil libras (R$ 32 mil). Até agora, já conseguiu mais de 4 mil. Na página, ela desabafa: “Infelizmente, nenhum tratamento oferecido até agora deu a Ollie algum benefício significativo ou esperança de recuperação. Eu realmente acredito que há um tratamento que o ajudará a finalmente ter sua vida de volta.”