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Justiça

“Dancinha de TikTok” forçada leva Itaú à condenação

Ex-funcionário receberá indenização de R$10 mil por danos morais

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Funcionários de uma agência bancária participam de coreografia em ambiente interno, diante de uma bicicleta ergométrica. Os rostos estão desfocados para preservar a identidade dos envolvidos.
O banco negou as acusações e entrou com recurso (Foto: reprodução)

A Justiça do Trabalho condenou o Banco Itaú a pagar R$ 10 mil por danos morais a um ex-gerente de relacionamento que trabalhava em uma agência no bairro de Higienópolis, em São Paulo. No processo, o ex-funcionário afirmou que a gestão o obrigou, junto a colegas, a participar de uma coreografia para o TikTok, com o intuito de gerar conteúdo para as redes sociais da unidade. Ele também acusou o banco de assédio moral, relatando cobranças agressivas e situações de humilhação pública.

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Ao proferir a sentença, a juíza Juliana Cunha Rodrigues apontou abuso de autoridade por parte da instituição financeira. “As condutas do réu se traduzem em abuso de seu poder”, destacou. Em nota enviada à Justiça, o Itaú defendeu que todas as atividades eram voluntárias. “As fotografias anexadas não comprovam qualquer tipo de coerção. Sempre mantivemos uma conduta profissional”, declarou o banco.

O Itaú recorreu da decisão, e o recurso ainda aguarda julgamento.