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Delegado suspeito de receber propina se entrega à polícia

Foragido desde 28 de junho, o delegado Rafael Lopes Azevedo, conhecido como “Tchô Tchô”, entregou-se à polícia na tarde deste sábado (9), na sede da Corregedoria de Polícia Civil, em Belo Horizonte. Conforme as investigações, ele é suspeito de participar de um esquema de corrupção, com pagamento de propina. 

Segundo a PC, o mandado de prisão preventiva foi cumprido, e o delegado, ex-chefe da Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto, Roubo e Desvio de Cargas, será levado à Casa de Custódia da Polícia Civil, no bairro Horto, região Leste da capital mineira, onde seguirá à disposição da Justiça.

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Em nota, a instituição reforçou “não admitir desvios de conduta, assegurando total independência nos trabalhos correcionais”.

A operação que tentou prender o delegado pela primeira vez, em 28 de junho, foi deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), composta pelas polícias Federal, Civil, Militar e Penal.

Investigações

Conforme as investigações, o delegado e outros envolvidos teriam aceitado propina (cerca de R$ 600 mil) para “esvaziar” uma investigação sobre tráfico de drogas em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Eles teriam liberado um traficante e devolvido mais de 30 quilos de cocaína apreendidos.

A soltura do preso se deu após uma série de erros cometidos pelo delegado na lavratura do auto de prisão em flagrante.

Outro ponto da investigação aponta para envolvimento do delegado com crimes ligados a fraudes de veículos. Ele é suspeito de “esquentar” documentos e praticar o golpe do seguro veicular.

As investigações também citam envolvimento do delegado com um traficante procurado nacionalmente. Eles seriam sócios de uma empresa, locadora de veículos, que servia para lavagem de dinheiro.

Redação Aqui

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