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Dia 20 de novembro é feriado ou ponto facultativo? Entenda o significado da data da

O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro, uma quinta-feira em 2025, e é feriado nacional. A data relembra a luta do povo negro contra o racismo e valoriza sua contribuição histórica e cultural para a formação do Brasil.

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Por que o dia 20 de novembro é feriado nacional?

O feriado foi instituído em homenagem a Zumbi dos Palmares, líder do maior quilombo do Brasil, símbolo de resistência e luta por liberdade durante o período colonial. Até 2023, a data era reconhecida apenas em alguns estados e municípios. Com a Lei nº 14.759, o Dia da Consciência Negra passou a ser feriado nacional, válido em todo o território brasileiro.

Além de celebrar a memória de Zumbi, a data tem como objetivo promover reflexões sobre igualdade racial, inclusão e combate à discriminação.

Qual é o significado do Dia da Consciência Negra?

O 20 de novembro marca o aniversário da morte de Zumbi dos Palmares, ocorrida em 1695. Zumbi foi o líder do Quilombo dos Palmares, uma comunidade autônoma formada por negros e negras fugitivos da escravidão, indígenas e outros grupos marginalizados.

Localizado na Serra da Barriga, em Alagoas, Palmares chegou a abrigar cerca de 20 mil habitantes e se tornou símbolo da resistência contra o sistema escravocrata.

Quem foi Zumbi dos Palmares?

Zumbi nasceu em 1655, no atual estado de Alagoas. Ainda jovem, retornou ao quilombo governado por seu tio, Ganga Zumba, e logo se destacou por sua coragem e liderança.

Quando o governo colonial tentou firmar um acordo de paz que devolveria os escravizados aos senhores, Zumbi se opôs e assumiu o comando da resistência. Por mais de 15 anos, ele lutou contra as tropas coloniais, até ser capturado e morto em 20 de novembro de 1695.

Sua história atravessou séculos e transformou-se em um símbolo da luta por liberdade e igualdade racial.

Por que a data é importante?

O Dia da Consciência Negra é uma oportunidade para refletir sobre o passado e sobre os desafios que ainda persistem no presente. Em escolas, universidades e espaços culturais, a data é marcada por debates, manifestações e celebrações da identidade e da ancestralidade negra.

Maria Clara Landim

Jornalista formada pela PUC Minas, com experiência em fotojornalismo, assessoria de imprensa e jornalismo digital. Já atuou nas redes sociais e na redação da Rádio Itatiaia e como pesquisadora na Comunidade Quilombola de Pinhões. Atualmente, é repórter e redatora nos portais Sou BH e Aqui.

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Maria Clara Landim