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Empresário que matou gari pediu ajuda a coronel da reserva da PM

O empresário Renê Júnior, de 34 anos, assassino confesso do gari Laudemir de Souza Fernandes, morto em 11 de agosto deste ano em BH, buscou orientação com um coronel da reserva da Polícia Militar logo após o crime. 

Laudemir foi morto após uma discussão de trânsito envolvendo um caminhão de lixo. Renê foi preso ainda no mesmo dia, em uma academia de luxo da cidade.

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Conversa com ex-coronel

Segundo mensagens obtidas, Renê contatou o ex-coronel antes de se entregar à polícia, relatando a chegada de agentes e pedindo instruções. 

O coronel respondeu que havia solicitado “cautela na abordagem dos fatos” e acompanharia o desenrolar da situação.

Na troca de mensagens, Renê demonstrou surpresa e afirmou não saber o local exato onde o crime teria ocorrido. O ex-coronel questionou se a esposa dele estava presente, e Renê confirmou. 

Em seguida, recebeu orientação de que seria conduzido à delegacia, onde a Polícia Civil conduziria a investigação.

O crime

O homicídio ocorreu quando Renê se irritou com um caminhão de lixo na rua e disparou contra Laudemir. 

A vítima, que trabalhava como gari, morreu no local. Imediatamente após o crime, Renê se dirigiu à academia de luxo, onde foi detido pelas autoridades.

Ana Clara Parreiras

Jornalista formada pelo UniBH, com experiência em comunicação corporativa, social media, marketing e redação. Já atuou na comunicação da Associação dos Suinocultores de Minas Gerais, no marketing do grupo Diários Associados e na redação do Jornal Estado de Minas. Atualmente, é repórter e redatora nos portais Sou BH e Aqui.

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Ana Clara Parreiras