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Enfermeira condenada por abusar sexualmente do enteado alega que foi movida pela ‘semelhança’ entre a genitália do jovem e a do pai dele

Alexis Von Yates, de 35 anos, flagrada pelo próprio marido em Ocala, na Flórida (Estados Unidos), abusando sexualmente de seu enteado de 15 anos, revelou às autoridades por que investiu contra o menor em julho de 2024. Segundo reportagem do “NY Post”, a enfermeira detalhou aos policiais como a genitália do adolescente fez com que ela se lembrasse da do pai dele, Frank Yates, o que teria gerado “empolgação”.

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O caso teve início com uma denúncia anônima feita poucos dias após o ocorrido, informando que o pai da vítima havia testemunhado o incidente.

Na noite de 26 de julho de 2024, na casa onde moravam, Alexis colocou seus dois filhos para dormir e depois ficou com o enteado no sofá da sala. Enquanto o marido trabalhava até tarde como eletricista, ela e o rapaz jogaram videogame, assistiram a filmes e fumaram um cigarro eletrônico de THC.

A madrasta então provocou o menor, dizendo que o filme que viam (“Terrorizer 2”) era “chato” e que ela estava “excitada” porque “não fazia sexo há duas semanas e estava menstruada”. Após se aconchegarem e se tocarem, Alexis tirou a calcinha e manteve relações sexuais sem preservativo com o enteado. Ela ainda teria lamentado a menoridade do jovem: “Eu queria que você tivesse 18 anos, porque você não tem idade suficiente”.

Além de ter declarado aos policiais que era virgem, o adolescente depois contou em depoimento que Alexis tentou se justificar dizendo que ele se parecia com o pai quando era mais novo.

Flagrante

Por volta da 1h da manhã, ao retornar para casa, Frank Yates flagrou a esposa e o filho nus no sofá. O jovem saiu correndo de casa.

Apesar de Frank ter dado início ao processo de divórcio, a agressão não foi reportada imediatamente. Ele levou a vítima para a casa dos avós paternos, lamentando ter “arruinado a sua vida”. Somente três meses depois, em outubro, o pai enviou uma denúncia anônima à polícia.

Condenação e pena

Alexis havia sido originalmente acusada de agressão sexual por uma pessoa com autoridade familiar, um crime de primeiro grau que pode prever prisão perpétua, mas fez um acordo com a Promotoria.

Após se declarar culpada em 21 de agosto, a enfermeira teve a acusação reduzida para agressão lasciva e obscena contra uma criança entre 12 e 16 anos. Ela foi condenada em 16 de setembro a dois anos de prisão, seguidos de dois anos de prisão domiciliar e 10 anos de liberdade condicional como criminosa sexual registrada. Além disso, deverá cumprir 200 horas de serviço comunitário e pagar multas e custas judiciais.

Mariana Cardoso Carvalho

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