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Enfermeira condenada por matar bebês pode ser inocentada com reviravolta no caso

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Retrato de uma mulher com expressão séria, cabelos longos e loiros, vestindo uma blusa rosa, com fundo neutro
Lucy foi considerada culpada por sete assassinatos e condenada a prisão perpétua

Em 2023 a então enfermeira neonatal Lucy Letby foi condenada a prisão perpétua, suspeita de matar 7 recém nascidos. Porém, em uma grande reviravolta, especialistas questionaram as evidências médicas que acarretaram na condenação e a mulher pode ser inocentada.

Entre 2015 e 2016, sete bebês morreram e seis sofreram ferimentos graves no Hospital Countess of Chester, na Inglaterra. Lucy Letby, que na época atuava como enfermeira neonatal da unidade, enfrentou acusações de envenenamento por insulina, lesões na garganta e injeção de ar nas veias das vítimas. Em 2023, a Justiça impôs a ela 15 sentenças de prisão perpétua, sem possibilidade de recurso.

Desde o julgamento, especialistas independentes têm questionado a credibilidade das provas médicas usadas na condenação de Lucy Letby. Testes que indicavam envenenamento por insulina foram considerados pouco confiáveis. Além disso, relatórios vazados revelaram a presença de uma bactéria perigosa para bebês prematuros nas torneiras do hospital, segundo apontou o “Fantástico”, programa da Globo.

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Liderado pelo neonatologista Shoo Lee, um grupo de especialistas internacionais concluiu que todas as mortes e ferimentos analisados resultaram de causas naturais ou erros médicos, e não de assassinato. Apresentadas em fevereiro, em Londres, as conclusões fortalecem os apelos por uma revisão do caso.

A defesa de Lucy Letby pediu uma nova análise do processo, enquanto a polícia ampliou a investigação para verificar possíveis casos de negligência grave no hospital. A responsável pelo inquérito público declarou que houve uma falha completa na proteção e assegurou que a apuração continuará até a divulgação do relatório final em novembro.