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Homem é condenado a 134 anos de prisão por estupros em série de crianças em Minas

A Justiça de Minas Gerais condenou um homem a 134 anos, sete meses e 12 dias de prisão por estupros em série cometidos de 1998 a 2021 em uma comunidade rural de Arinos, região Noroeste do estado. O caso foi detalhado nesse domingo (12) pelo Ministério Público, que ofertou a denúncia de acusação.

Devido à gravidade dos crimes e ao montante da pena, além do risco à sociedade, o homem não tem direito de recorrer em liberdade. Ele já estava preso, em uma penitenciária de Buritis,  desde novembro do ano passado, quando a Justiça expediu mandado de prisão preventiva. 

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Conforme o órgão, o réu chegou à comunidade com uma identidade falsa e conquistou a confiança da comunidade. Ele veio do Rio de Janeiro, onde estava foragido.  Ele ameaçava as vítimas e dizia que elas e os pais seriam mortos caso ele fosse denunciado. 

Além das condenações pelos estupros, o homem também foi sentenciado a cinco meses de detenção por uso de identidade falsa. 

O crime

Conforme as provas apresentadas, o réu morava em um grupo próximo a uma igreja frequentada pelas crianças. Após os cultos, ele atraía as vítimas com doces, chocolates e quantias em dinheiro. Em seguida, cometia os abusos sexuais. 

Conforme a Ação Penal, para desacreditar qualquer acusação, o homem ficou amigo dos moradores, o que lhe permitia inclusive frequentar as casas das próprias vítimas. Assim, além de terem sido violentadas, algumas vezes as crianças foram acusadas por membros da comunidade de serem mentirosas e de terem sido as causadoras do estupro.

Várias vítimas relataram sofrer de problemas psiquiátricos, como depressão, devido à violência e das acusações.

Na denúncia, a Promotoria de Justiça de Arinos pediu à Justiça a condenação do réu por estupro — uma das vítimas tinha entre 14 e 18 anos quando foi violentada — e por estupro de vulnerável — as outras eram menores de 14 anos quando sofreram a violação sexual.

Denúncias

Casos de violência sexual contra crianças e adolescentes podem ser comunicados ao Conselho Tutelar, à Polícia Civil, ao próprio Ministério Público ou, pelo telefone, ao Disk 100.

Redação Aqui

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