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Homem é investigado por induzir aborto com café batizado
Justin Banta, de 38 anos, misturou pílulas abortivas no café da parceira grávida sem o consentimento dela; caso é tratado como homicídio doloso

Um especialista em tecnologia da informação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos enfrenta acusação de homicídio doloso após, segundo a polícia do Texas, ter colocado clandestinamente um medicamento abortivo no café da própria namorada grávida. O crime ocorreu em outubro de 2024, no condado de Parker.
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Justin Anthony Banta, de 38 anos, teria tentado convencer a mulher a interromper a gravidez com pílulas compradas pela internet. Diante da recusa, ele recorreu ao envenenamento. A mulher — cuja identidade não foi divulgada — estava com seis semanas de gestação quando, em 17 de outubro, realizou uma ultrassonografia que indicava batimentos cardíacos normais e quadro clínico estável. Horas depois, encontrou Banta em uma cafeteria e desconfiou de que ele havia adulterado sua bebida.
No dia seguinte, ela deu entrada em um hospital com sangramento intenso e perdeu o bebê. Após o aborto, procurou a polícia e relatou a suspeita. A investigação identificou que o café havia sido contaminado com substâncias abortivas sem o conhecimento ou consentimento da vítima.
Durante a apuração, Banta foi interrogado e teve seu celular apreendido. Antes que os peritos conseguissem extrair os dados, o suspeito acionou remotamente uma reinicialização do aparelho, comprometendo as provas. A manobra rendeu a ele uma acusação adicional por destruição de evidência física.
Até o momento, o Departamento de Justiça norte-americano não comentou o envolvimento do funcionário. A promotoria do Texas também não se pronunciou, mas homicídios dolosos podem levar à pena de morte no estado.