Alana Odysseos tinha 32 anos e estava na primeira fase da gravidez | Reprodução/Pixabay
Alana Odysseos, de 32 anos, foi esfaqueada 19 vezes e morreu após se recusar a fazer um aborto. A exigência veio do namorado, Shaine March, de 47 anos, que desconfiava da paternidade do bebê. O crime aconteceu em 21 de julho e está sendo julgado em um tribunal de Londres, na Inglaterra, nesta semana.
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Os jurados souberam que vizinhos chegaram a ouvir a mulher dizer, horas antes do assassinato em Walthamstow, leste da capital inglesa, que não queria matar seu bebê. Ela foi encontrada do lado de fora de sua casa, sangrando, trajando camisola e roupão, e segurando a parte direita do corpo. Enquanto pedia socorro, Alana ainda apontou para Shaine e gritou que ele a havia atacado.
De acordo com a autópsia, foram 19 facadas nos ombros, braço direito, peito, estômago, pélvis, nádegas, coxas e pernas.
Depois de ser preso, segundo o “Sun”, Shaine confirmou aos policiais que tirou a vida de Alana. “Espero que ela não esteja morta. Espero que o bebê na barriga dela ainda esteja vivo. Mas sabe de uma coisa? Mas eu disse a ela para fazer o aborto”, acrescentou.
No tribunal, o promotor afirmou que o casal estava junto há quatro meses quando a mulher descobriu a gestação. Embora não houvesse indícios de que Shaine não fosse o pai, ele acusou a namorada de traição.
O homem pode ser condenado à prisão perpétua.