
Relato de homem que cozinhou o próprio pé para servir a amigos voltou a repercutir após entrevista em podcast
Em um relato que voltou a repercutir nas redes sociais, um homem contou que cozinhou e serviu o próprio pé para dez amigos após sofrer um grave acidente de moto. A história, revelada originalmente no Reddit em 2018, ganhou novos detalhes em um episódio recente do podcast “What Was It Like”, apresentado por Julian Morgans.
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Shiny, pseudônimo usado no programa, afirmou que tudo começou em junho de 2016, quando foi atingido por um carro enquanto pilotava uma moto no Texas, nos Estados Unidos da América. O impacto o lançou para dentro de uma área de floresta e deixou o pé tão esmagado que os médicos precisaram amputá-lo. No entanto, antes que o membro fosse descartado, ele pediu para ficar com ele, segundo informações divulgadas pelo portal Vice.
Três semanas depois da cirurgia, em 10 de julho de 2016, Shiny reuniu dez amigos para um brunch na própria casa. O cardápio incluía sobremesas como bolo de chocolate e tortas de frutas, mas um prato inusitado chamou a atenção, tacos feitos com pedaços do próprio pé.
Segundo Shiny, o membro foi cortado em cubos de 2 cm por 2 cm, temperado e frito antes de ser servido. No total, foram preparados 12 tacos. Apesar da hesitação inicial, todos os convidados aceitaram experimentar.
Ao descrever o sabor, ele afirmou que o resultado foi “saboroso, porém extremamente borrachudo”.
A história voltou a levantar dúvidas sobre a legalidade do canibalismo nos Estados Unidos. Não há uma lei federal que proíba especificamente o ato de consumir carne humana. Entretanto, crimes como assassinato, profanação de cadáver e venda de partes do corpo tornam a prática praticamente inviável. Apenas o estado de Idaho criminaliza diretamente o canibalismo, com pena de prisão.
O episódio chamou atenção pela franqueza do relato e pela curiosidade do público sobre limites éticos, legais e culturais. A participação de Shiny no podcast trouxe novos detalhes e reacendeu debates online sobre consentimento, tabus sociais e até questões médicas.