Notícias
Jovem de 15 anos cai nos trilhos e morre ao tentar ‘surfar’ em metrô
Prática tem se tornado comum entre jovens que gravam desafios para as redes sociais; menino chegou a ser socorrido, mas não resistiu
Um adolescente de 15 anos sofreu um grave acidente enquanto praticava ‘subway surfing’ (surfando no metrô, na tradução literal) na região do Queens, em Nova York (EUA), na última sexta-feira (4). Segundo informações das autoridades, o jovem estava em cima de um trem da linha 7, no sentido sul, quando acabou caindo nos trilhos ao se aproximar da estação Queensboro Plaza.
- Homem fica preso entre vagão de metrô e plataforma
- Homem se deita nos trilhos da CPTM e desafia trem em vídeo
- Metrô de BH falha e passageiros descem no meio dos trilhos
Equipes de emergência chegaram rapidamente ao local logo após o ocorrido por volta das 2h45 da madrugada. O adolescente foi removido da estação em estado crítico e encaminhado ao hospital Bellevue, porém não resistiu aos ferimentos e faleceu ainda na manhã do mesmo dia.
O que é subway surfing?
O subway surfing consiste em subir, agarrar-se ou permanecer em cima de trens em movimento, seja sobre os vagões, entre eles ou ainda nas extremidades externas. Essa prática, além de ser considerada ilegal, representa riscos extremos para a vida dos envolvidos, podendo resultar em quedas, choques elétricos e atropelamentos.
Apesar das consequências graves, o fenômeno tem crescido entre adolescentes em grandes centros urbanos, impulsionado, muitas vezes, por desafios em redes sociais.
Além dos severos riscos físicos, o subway surfing pode resultar em consequências legais e psicológicas para os praticantes e suas famílias. Dentre os principais perigos, destacam-se quedas fatais, contato com cabos de alta tensão, atropelamentos e trauma pela força do vento.
Desafios da internet
Existem diversos fatores que levam jovens a se aventurarem em atividades perigosas como o subway surfing. Entre eles, estão o desejo de adrenalina, a busca por popularidade nas redes sociais, pressão de amigos e a subestimação dos riscos envolvidos. Nos dias atuais, vídeos sobre esse tipo de desafio frequentemente viralizam online, atraindo ainda mais curiosos para a prática.