Justiça

Justiça condena acusados de matarem dono de lotérica em Belo Horizonte

O empresário Jacir José Furtado foi assassinado na véspera de Natal em 2020 por cobrar uma dívida de aproximadamente R$ 750 mil da venda de uma lotérica em BH

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Julgamento, que começou nesta terça (2), aconteceu no fórum Lafayete, em Belo Horizonte | Foto: Cecília Pederzolli-TJMG

A Justiça condenou os quatro réus acusados de assassinar o empresário  Jacir José Furtado, de 59 anos, no bairro Santa Cruz, na Região Nordeste de Belo Horizonte.  O crime aconteceu na véspera do Natal de 2020.

De acordo com a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais, o crime foi planejado e encomendado por Felipe Morais de Oliveira, que era sócio do empresário. O acusado foi condenado a 21 anos e seis meses de prisão em regime fechado pelos crimes de homicídio e fraude processual.

Os outros três réus, a esposa de Felipe, Miriam da Silva Ferreira, além de outros dois homens, Geraldo Ambrósio Ferreira e Jean Silva Sampaio também foram condenados. Miriam foi sentenciada a 19 anos de prisão por homicídio qualificado e fraude processual. Já Geraldo pegou 18 anos e seis meses pelos mesmos crimes.

Jean, que já tinha antecedentes criminais, foi condenado a 20 anos e três meses.

Os quatro réus vão permanecer presos.

Caso

Jacir foi assassinado a tiros no bairro Santa Cruz, em Belo Horizonte. Segundo o MPMG, o empresário e Felipe negociavam a venda de uma lotérica instalada no bairro São Gabriel, região Norte de Belo Horizonte.

O negócio foi fechado em aproximadamente R$ 700 mil e Felipe não efetuou o pagamento e começou a cobrar o acusado.

Para se desfazer da dívida, Felipe planejou o assassinato junto com a esposa e contratou Geraldo e Felipe para realizar o crime. AS investigações mostraram que a esposa de Felipe e os outros acusados chegaram a simular um latrocínio para tentar se livrar da culpa da execução da vítima.

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