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Mãe cria vaquinha para criogenia do filho após suicídio
Atriz Clare McCann tenta arrecadar R$ 1 milhão para preservar corpo e aposta na ciência para uma possível reanimação futura
Clare McCann, 32, lançou uma campanha online para arrecadar R$ 1 milhão com o objetivo de submeter o corpo do filho, de 13 anos, ao processo de criogenia em Sydney, na Austrália. O menino morreu no dia 23 de abril de 2025 e, segundo a atriz, o procedimento precisa ser iniciado até o fim do mês para que seja viável.
A atriz tornou pública a campanha na terça-feira (26), em uma publicação nas redes sociais. Ela afirma que há uma janela de sete dias para realizar o processo, que utiliza nitrogênio líquido para conservar tecidos humanos a temperaturas extremamente baixas.
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“Se perdermos essa janela, perdemos também a chance de qualquer possível reanimação futura que a ciência possa oferecer”, escreveu Clare no Instagram. A vaquinha arrecadou cerca de R$ 36 mil até o momento, o equivalente a 2% da meta estipulada.
O corpo do menino permanece sob cuidados enquanto a família tenta reunir o valor necessário. Clare compartilhou o link da campanha com seus seguidores, apelando à urgência e enfatizando que o prazo técnico para que a criogenia seja possível está se encerrando.
Criogenia ainda é técnica sem comprovação científica
A criogenia ainda não é reconhecida como um método viável de ressuscitação. O procedimento busca interromper a decomposição do corpo por meio da conservação em temperaturas inferiores a -130 ºC, mas pesquisadores alertam que não há tecnologia comprovada capaz de restaurar com segurança a atividade neural humana.
Mesmo com partes do corpo bem preservadas, não existe ainda um método que permita reconstituir integralmente a memória, a consciência ou as funções cognitivas de alguém que passou pelo processo.
Morte por suicídio após bullying escolar
A causa da morte foi revelada pela atriz apenas no início da semana. Em nova postagem, Clare relatou que o filho tirou a própria vida após sofrer episódios recorrentes de bullying escolar. “Ele foi abandonado pelo sistema, pois sofreu uma quantidade terrível de bullying”, escreveu.
Na descrição da campanha, ela se referiu ao menino como “a luz mais brilhante” de sua vida. Não há informações sobre a instituição médica ou científica que conduziria o procedimento de criogenia.
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